Sagrou-se campeão europeu de sub-19, em 2013, com o estranho estatuto de atleta desempregado, após ter rescindido com o Estrela Vermelha, e, dois anos depois, está no Cazaquistão, onde atua no Astana.
Duelo tático
Ciente do desgaste provocado pelos 360 minutos de altíssima competição entre os “oitavos” e as “meias”, a Sérvia, de Veljko Paunovic, optou por uma abordagem cínica à grande final, até porque o Brasil, após as extremas dificuldades evidenciadas para superar Uruguai e Portugal, passeou ante o Senegal na passada quarta-feira. Num confronto entre duas seleções que têm o 4x2x3x1 como sistema preferencial, o Brasil, com o tridente formado por Gabriel Jesus, Boschilia e Marcos Guilherme nas costas do avançado Jean Carlos, assumiu a iniciativa de jogo a partir do duplo-pivô de meio-campo formado por Danilo e Jajá, sempre pressionado por Milinkovic-Savic. Por isso mesmo, a Sérvia, em momento defensivo, organizava-se num 4x4x1x1 com linhas mais baixas e próximas, o que visava fechar o espaço entrelinhas pelo corredor central, com Zdlejar e Maksimovic preocupados com as perigosas penetrações de Boschilia e as eventuais diagonais de Marcos Guilherme e do empertigado Gabriel Jesus, o jogador que mais desequilíbrios provocou com a sua velocidade, mobilidade e poder de drible, enquanto a capacidade de sacrífico dos alas Zivkovic e Mandic ajudava a fechar as subidas de João Pedro e Jorge, conferindo apoios permanentes aos laterais Gajic e Antonov. Quando os nós foram desatados, a ineficácia dos avançados brasileiros e a frieza glaciar do guardião Rajkovic resolveu os problemas.
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O protagonista
Sagrou-se campeão europeu de sub-19, em 2013, com o estranho estatuto de atleta desempregado, após ter rescindido com o Estrela Vermelha, e, dois anos depois, está no Cazaquistão, onde atua no Astana, depois de uma passagem pelos eslovenos do Domzale. O percurso que a carreira de Maksimovic tem levado não condiz com o talento superlativo deste médio-defensivo capaz de conciliar argumentos defensivos com sagacidade na construção, atrevimento nos desdobramentos ofensivos e qualidade definidora, como atestam os seus argumentos no último passe e na finalização. Na final ante o Brasil, fez a diferença. Trabalhou, trabalhou, trabalhou incessantemente em prol do coletivo, recuperando bolas e mostrando a sua habitual sagacidade posicional, e teve disponibilidade física para aparecer no último terço do adversário nos momentos da decisão. Foi ele que, após combinação com o ziguezagueante Zivkovic, ofereceu o cruzamento cirúrgico para o golo de Mandic (1-0), astuto a ganhar o segundo poste a João Pedro. Voltou a ser ele que, no prolongamento, percebeu o espaço nas costas da defesa do Brasil, atacando-o de forma destemida. O passe de rutura de Zivkovic, devidamente sinalizado por Maksimovic, deixou-o na cara de Jean. Ao terceiro toque na bola, bateu inapelavelmente o desamparado guardião brasileiro.
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