Hélio Sousa não tem dúvidas em relação ao embate dos quartos-de-final. "Temos condições para vencer. É o Brasil, mas poderia ser o Uruguai, com quem jogámos um particular em abril, ganhando por 3-0, e esse resultado não teria nada a ver com o que se iria passar aqui", ressalva o técnico, sublinhando que o duelo "vai ser um excelente momento competitivo".

O técnico, que também defrontou o Brasil (1-0 na meia-final) em Riade, estabelece uma clara diferença entre a capacidade dos canarinhos neste momento e o do campeonato sul-americano, há alguns meses. "O Brasil está muito diferente do que tive possibilidade de ver no sul-americano. Lá foi quarto classificado e aqui apresenta outro tipo de futebol. Mais enraizado na sua cultura de ter bola e criar situações ofensivas. Em fevereiro jogava um futebol mais direto e de segundas bolas", sustenta Hélio.

A falta de Judivan não é particularmente valorizada pelo treinador português, até porque "se trata de um jogador mais ofensivo". "Se fosse de outro sector a sua ausência poderia trazer-nos maior proveito", assume. Hélio Sousa relembra que Portugal e Brasil defrontaram-se na Austrália há três semanas, pelo que "o conhecimento mútuo é muito maior e mais rico".