Alemanha e Argentina vão defrontar-se pela terceira vez numa final do Mundial de futebol no próximo domingo, no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, no encontro que atribuirá o título da edição de 2014 da prova máxima do futebol mundial. Nunca na história da competição dois países se encontraram na final por três vezes.
Alemães e argentinos protagonizaram duas finais electrizantes em 1986 e 1990, com os sul-americanos a vencerem a primeira e os europeus a segunda. Nas edições de 1970 e 1994, Brasil e Itália também haviam repetido o encontro final, sempre com os brasileiros a levarem a melhor (4-1 em 1970 e no desempate por penáltis em 1994).
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As finais do Azteca (1986) e Olímpico de Roma (1990) foram tão distintas entre si como no vencedor final. Em 1986, o jogo foi totalmente dominado pela Argentina, que tinha Diego Maradona no seu expoente máximo. Os alemães, orientados por Franz Beckenbauer, apostaram tudo numa marcação individual do seu melhor médio, Lothar Matthaus, a Maradona, mas a verdade é que nada resultou e Maradona foi responsável pelos dois passes decisivos para os golos de Jorge Valdano (a fazer o 2-0 momentâneo, aos 56’) e Jorge Burruchaga (para o 3-2 final, aos 84’), depois de a Alemanha ter conseguido empatar com golos de Karl-Heinz Rummenigge (74’) e Rudi Völler (81’).
Quatro anos mais tarde, na final do Olímpico de Roma, a Argentina apresentou-se muito desgastada em termos físicos, com Maradona já com peso a mais e fora de forma. Mas a Alemanha, estranhamente, mostrou-se receosa, sem iniciativa, arrastando a decisão para perto do fim do jogo. Aí, um penalti muito discutível assinalado pelo árbitro mexicano Edgardo Codesal, permitiu a Andreas Brehme fazer o único golo da vitória germânica.
Nesses dois confrontos, Carlos Billardo, o selecionador da Argentina, soube explorar o melhor dos seus jogadores, em especial na edição de 1990, quando Maradona começava a perder-se nos excessos da vida extra futebol em Nápoles, e o resto da equipa tinha apenas num debilitado Jorge Burruchaga a única esperança de jogo ofensivo.
Pelo contrário, Beckenbauer foi capaz de ultrapassar os seus próprios medos de 1986 e em 1990 apostar na força do seu colectivo, onde um ataque servido por Littbarski, Völler e Klinsmann, que até à final ajudaram a Alemanha a marcar 14 golos, tendo vencido 5 jogos e empatado um, nas meias-finais com a Inglaterra.
Agora, no próximo domingo, no Maracanã, Alemanha e Argentina vão desfazer o empate nas vitórias que apresentam na final do Mundial. Para a Alemanha, será a oitava final e a possibilidade de somar o quarto título, enquanto para a Argentina será a quarta final com o terceiro título em vista.
A Alemanha terá, ainda, a possibilidade de se tornar na primeira seleção europeia a vencer um Mundial nas Américas. Nas seis edições da prova disputados na América do Sul (Uruguai, Argentina e Brasil) ou América do Norte (México, por duas vezes, e Estados Unidos), as vitórias foram sempre sul-americanas, com equipas europeias a perderem por quatro vezes: Itália, em 1970 e 1994, Holanda em 1978 e Alemanha, em 1986.
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