Depois de ter sido deportado ao ser apanhado pela polícia brasileira a assistir ao jogo entre Argentina e Bélgica, Bebote, líder da barra-brava do Independiente, prometeu não ficar por ali e, mesmo estando proibido de rumar ao Brasil, garantiu que estará na final do Maracanã.

Mascarado - como é seu hábito nas aparições públicas -, Bebote surgiu em conferência de imprensa acompanhado da sua advogada, num cenário com camisolas de  Flamengo, Internacional e Criciúma, além de ter ao seu lado um... cão. Ali, revelou alguns pormenores da "operação" que levou a cabo no Brasil, garantindo depois ao "Globoesporte" os seus planos futuro.

Assegura ter bilhete para a final, mas nega-se a divulgar quem o forneceu. Limita-se a deixar no ar o envolvimento de alguém da FIFA... "Se eu disser quem foi, a Fifa ficaria sem tesoureiro ou vice-presidente. Não me recordo qual o cargo dele", disse, acrescentando que, se se soubesse a pessoa em causa, a comparação seria como dar o bilhete a "Bin Laden".

Por outro lado, Bebote recordou que, ao seu detido após o Argentina-Bélgica, comeu a parte do bilhete onde estava escrito o nome de quem lhe forneceu o ingresso, para que a pessoa não fosse encontrada e acusada. De referir que este líder da massa associativa do Independiente é um dos 2100 adeptos que estão numa lista de pessoas perigosas enviadas pela polícia argentina à brasileira.