Torre de Babel em prol de um país

Uma seleção com influências distintas promete tudo fazer para honrar a tradição norte-americana.

Torre de Babel em prol de um país
Torre de Babel em prol de um país

Quando, em 2011, Jurgen Klinsmann passou a tomar conta dos destinos da seleção norte-americana, rapidamente se percebeu que a equipa iria passar a ser uma espécie de Torre de Babel. Agora, quando se aproxima a estreia dos "States" no Mundial, a confirmação está aí: sete dos 23 convocados para a possuem dupla nacionalidade e poderiam ter escolhido outras seleções.

A influência estende-se até à equipa técnica, pois no "staff" constam, para além de alemães, um austríaco, um inglês, um japonês e um brasileiro. Entre jogadores e treinadores, são oito países representados, contando os EUA, claro.

Os sete futebolistas que podiam fazer parte de outras equipas têm ainda em comum o facto de jamais terem alinhado na Major League Soccer (MLS), a principal competição profissional de futebol nos Estados Unidos. São os casos dos alemães Jermaine Jones, Julian Green, Fabian Johnson, John Anthony Brooks eTimmy Chandler, do islandês Aron Johansson e do norueguês Mix Diskerud.

"Quanto mais jogadores nossos alinharem em ligas de alto nível, melhor para nós. A Major League está a evoluir, mas é importante ter essa experiência de outros países – explicou Klinsmann, recentemene, em entrevista ao The New York Times.

A opção de Klismann em procurar continuamente jogadores que possam reforçar a equipa fora de portas não tem agradado a todos e Bruce Arena, técnico da equipa nos Mundiais de 2002 e 2006, veio a público questionar a opção que, por exemplo, custou a convocatória da estrela Landon Donovan. Mas, a Federação está do lado do treinador e, ainda antes da bola rolar no Brasil, renovou o respetivo contrato até ao Mundial de 2018.

A variedade de culturas é igualmente extensa na equipa técnica, onde Klinsmann tem um consultor compatriota (Berti Vogts), um preparador físico japonês (Masa Sakihana), outro brasileiro (Marcelo Martins) e responsável pelos guarda-redes inglês (Chris Woods). E o adjunto principal é o austríaco Andreas Herzog, ex-jogador da seleção de seu país.

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