Haris Seferovic começou o Campeonato do Mundo como a grande referência ofensiva da Suíça: jogou frente ao Brasil, repetiu a titularidade na partida seguinte diante da Sérvia... mas perdeu tal estatuto no confronto com a Costa Rica, na última jornada da fase de grupos. Nessa partida o titular foi Drmic, que até marcou um golo... e hoje deve voltar a jogar de início. Ainda assim, o avançado do Benfica é uma arma importante que o selecionador Vladimir Petkovic tem para lançar a partir do banco, caso as coisas não estejam a correr de feição para as cores suíças... ou seja, é uma arma antieliminação!

Por falar em eliminação, essa é uma palavra que não faz parte do vocabulário de Petkovic. "Vamos deixar que olhem para nós como o adversário mais fraco que há para enfrentar... porque esperamos ser uma surpresa para quem nos tem subestimado. Tivemos sorte em alguns momentos nesta competição, mas também é verdade que temos jogado muito bem. Quem me conhece, sabe que não me concentro no que já passou, mas sim no que está para vir", referiu o técnico de 54 anos, afirmando que a sua equipa tem de fazer "um bom trabalho defensivo" e "dominar todo o encontro", para além de aproveitar "as poucas oportunidades de golo" que irá ter.

Questionado sobre a provocação do sueco Mikael Lustig a Granit Xhaka, o selecionador helvético disse não ter ouvido nada sobre o assunto mas não se inibiu de fazer um trocadilho com o apelido do sueco (Lustig), que em alemão significa ‘engraçado’. "Não ouvi nada sobre tal provocação. Mas é ‘Lustig’", brincou.