Depois de Lucas Pratto, avançado argentino que alinha no Atlético Mineiro, ter afirmado que os brasileiros têm medo de Messi, o lateral Dani Alves respondeu esta terça-feira. E, antes do reencontro com La Pulga - com quem jogou muitos anos no Barcelona -, o agora jogador da Juventus garantiu apenas existe respeito entre duas partes.
"Não existe medo no futebol mas sim respeito por Messi e pela Argentina. E também existe respeito deles em relação aos nossos jogadores. Vamos procurar fazer um grande jogo e manter a boa fase na competição, independentemente das declarações deles", afirmou Dani Alves, de 33 anos, que voltará a envergar a braçadeira de capitão do Brasil, vestindo também a camisola 4 para homenagear o recentemente falecido Carlos Alberto Torres, antigo capitão do escrete.
Ainda assim, o antigo jogador do Barcelona não poupou elogios ao ex-companheiro Messi. "É um jogador diferente, marcou uma época. É um jogador difícil de ser comparado, é um jogador único, que tem um dom. Como futebolista é quase perfeito. E fora de campo é normal, um pai de família, respeita os companheiros, uma pessoa tranquila, com valores incríveis. Tenho a felicidade de conhecer a sua família, os seus pais. Leo é uma pessoa fantástica. A grandeza dele é não acreditar que ele é tão grande, é o que o faz diferente dos outros", salientou.
Dani Alves salientou ainda a importância da partida desta quinta-feira, de qualificação para o Mundial'2018, na qual os canarinhos defendem a liderança da classificação sul-americana. "Um Brasil-Argentina nunca será só um jogo. É um grande clássico. Há sempre mais motivação. Independente de como estão os adversários, não se olha para a classificação. Mas é certo que este jogo, se conseguirmos uma vitória, daremos um passo gigante rumo ao nosso objetivo. E, por arrasto, batemos uma seleção que aspira a vencer o Mundial", acrescentou.
Regresso ao Mineirão
Já quanto o facto do encontro assinalar o regresso ao Mineirão, palco do descalabro do Mundial'2014, no qual o Brasil perdeu por 7-1 com a Alemanha nas meias-finais, o capitão brasileiro prefere esquecer o passado. "Não existe nenhuma sensação, além da oportunidade de poder voltar aqui e jogar um clássico mundial como Brasil-Argentina. Não podemos fugir às fatalidades, mas sou sempre muito positivo. Se não posso mudar o passado, mudo o presente. O presente é a Argentina. O passado foi uma grande aprendizagem. Só serve para isso, para nos dar uma nova oportunidade", concluiu.
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