Karim Benzema continua sem digerir bem o facto de não ser opção para Didier Deschamps e afirmou, na quinta-feira, que espera uma explicação de Didier Deschamps para esse facto - o avançado do Real Madrid não é chamado desde outubro de 2015 devido ao envolvimento na tentativa de chantagem a Valbuena. No entanto, o selecionador francês não está disponível para isso, pelo menos para já.
"Não vou responder hoje. De certeza que compreendem que isso não é a nossa atualidade. A nossa atualidade é o jogo de amanhã e o da próxima terça-feira. Para a equipa técnica e os 24 jogadores presentes aqui, a nossa prioridade é o calendário", adiantou o treinador dos vice-campeões europeus na véspera do encontro com o Luxemburgo, de apuramento para o Mundial'2018.
Ainda assim, Deschamps não deixou de comentar as muitas caras novas que os 'bleus' contam para esta partida - Alphonse Areola, Presnel Kimpembe, Benjamin Mendy, Tiemoué Bakayoko, Corentin Tolisso, Kylian Mbappé e Florian Thauvin procuram ainda estrear-se pela seleção principal da França -, bem como o facto de alguns dos jogadores habitualmente chamados terem ficado de fora.
"A equipa poderá construir-se também com aqueles que não estão aqui. Alguns têm jogado menos nos seus clubes. Anthony Martial não estava nas atuais condições na época passada. O mesmo se passa com Kingsley Coman. Não é por isso que deixei de considerar que eles têm qualidade. Volto a repetir: conto com aqueles que estão aqui mas também não esqueço os outros. Chegar à seleção é uma primeira etapa. Mas depois é preciso confirmar", lembrou o técnico.
Quanto ao jogo deste sábado, no Luxemburgo, Didier Deschamps mostrou-se cauteloso. "É preciso ser eficaz, variar o nosso jogo para criar oportunidades e marcar, mantendo sempre o equilíbrio. O Luxemburgo é uma equipa bem organizada, marca em quase todos os jogos e criar problemas nas transições da defesa para o ataque. Tem bons jogadores no plano ofensivo e é uma equipa que está a crescer. Os seus resultados não têm melhorado devido à sorte. Dependerá muito de que nós fizermos para os colocarmos em dificuldades", concluiu.
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