Foco total, calculadora na mão e um olho no embate entre a Tunísia e França. Há uma certa contradição na receita que a Dinamarca levará esta tarde para o confronto frente à Austrália, mas as contas do grupo assim o obrigam. Favoritos no papel, os escandinavos chegam ao jogo decisivo a dois pontos dos australianos e, portanto, a precisar de vencer. Contudo, mesmo ganhando, podem ver a pintura borrada, caso a Tunísia consiga bater a França por números que anulem a diferença de um golo - principal critério de desempate - que tem para a Dinamarca.
No Mundial 2018, Austrália e Dinamarca empataram (1-1), resultado que só interessaria aos socceroos. O selecionador Kasper Hjulmand tenta acalmar os ânimos. "O facto de ser um jogo tão importante não muda a preparação. Os jogadores estão habituados a grandes jogos." Mas também no discurso do técnico se nota contradição. A um jornalista tunisino garante que não vai pensar no outro jogo, mas pouco depois admite: "Se ao intervalo estivermos a ganhar 1-0 e a Tunísia a fazer um bom resultado, claro que muda a tática." Quanto ao onze, Hujlmand faz por guardar segredo, argumentado ter "25 jogadores prontos". Um deles é o benfiquista Alexander Bah.
Australianos entre a inspiração e a introspeçãoA Austrália é a seleção melhor colocada para acompanhar a França nos 'oitavos', dependendo apenas de si para chegar à 2ª fase pela segunda vez na história, depois de 2006. O selecionador Graham Arnold quer inspirar-se nessa geração. "Os meus jogadores tinham 10 anos nesse Mundial. Ao almoço, ouço-os a falar sobre replicar esse feito." O país está em festa com a vitória sobre a Tunísia, mas Arnold coloca água na fervura: "Os mesmos que hoje nos apoiam, amanhã podem destruir-nos. Insisto para que a equipa não leia nada e se afaste das redes sociais." O técnico até vai mais longe e aponta o dedo à federação pela falta de aposta nos jovens: "Somos só a cobertura do bolo. Se o recheio não for bom, vai saber mal na mesma."
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