Lionel Messi fez, diante da Venezuela (3-0), o derradeiro jogo pela Argentina em solo nacional. Num Monumental de Buenos Aires a rebentar pelas costuras, o craque bisou e foi muito aplaudido antes, durante e após o encontro, não escondendo a emoção e as lágrimas. O avançado do Inter Miami deverá despedir-se definitivamente da seleção sul-americana no Mundial'2026 mas, ainda assim, não garantiu totalmente a sua presença no certame nos EUA, Canadá e México, lembrando as suas palavras proferidas no Qatar, há três anos.

"É o mesmo que disse quando acabou o Mundial'2022. Não me parece que vá disputar outro Mundial. Pela idade, o mais lógico era que não o fizesse, mas aí estou, com expectativas e vontade. Mas como sempre disse, será dia a dia e jogo a jogo. Não me parece impossível (estar no Mundial do próximo verão). Como disse antes, o mais lógico era não estar num Campeonato do Mundo com 39 anos. Mas a verdade é que ele está aí à porta. Só que ao mesmo tempo, é muito tempo até lá. No fundo, é ir dia a dia e tentar ser feliz. (...) Quando me sinto bem, consigo desfrutar das coisas. Se não estiver bem, então prefiro não estar presente. Por isso vamos ver", disse após o encontro com os venezuelanos, em declarações que deixaram os argentinos em alerta, embora tudo aponte para a sua ida à competição, onde a alviceleste tentará defender o título.