Ganhou força a candidatura formada por Portugal, Espanha e Marrocos para a organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2030. De acordo com o jornal espanhol 'Marca', Faisal bin Farhan Al Saud, ministro das Relações Externas saudita, terá contactado Grécia e Egito e informado que a Arábia Saudita decidiu retirar a sua candidatura ao Mundial de 2030 devido à força do projeto liderado por Portugal, Espanha e Marrocos.

Trata-se, assim, de um mais um triunfo da estratégia luso-espanhola liderada por Fernando Gomes (presidente da FPF), António Laranjo (coordenador do projeto técnico) e Luis Rubiales (presidente da RFEF). Recorde-se que partiu de Portugal a ideia de juntar Marrocos à candidatura ibérica, o que de certa forma esvaziou um eventual avanço africano a solo. A Arábia Saudita, vendo o poderio deste trio, acabou por abdicar e projeta agora avançar para a organização da edição seguinte, em 2034.

A partir deste momento, a única candidatura que fará frente à de Portugal, Espanha e Marrocos será a sul-americana, que junta Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. Este quarteto tenta celebrar o centenário da prova 'em casa', pois a primeira edição teve lugar no Uruguai.

Em setembro de 2024 será anunciada qual das candidaturas venceu a corrida pela organização do Mundial'2030.