Horas depois de a Real Federação Espanhola de Futebol ter divulgado os 11 estádios do país vizinho para o Mundial'2030, o Valencia veio a público insurgir-se contra a decisão do organismo em deixar de fora o mítico Mestalla. Através de um extenso comunicado, a direção do emblema che mostrou-se "surpreendida" com a ausência do seu estádio e da própria cidade de um evento tão importante como um Campeonato do Mundo de futebol, reforçando que o clube obteve a licença de construção e de que os prazos para as obras estão perfeitamente "dentro dos limites impostos pela FIFA".

O Valencia constatou ainda que a sua habitual casa está classificada com categoria 4 por parte da UEFA e que, como tal, "não deve ficar de fora de um torneio que se orgulha de ter as melhores instalações de um país". "Esperamos que a decisão hoje conhecida não seja definitiva, seja reconsiderada e, portanto, que tamanha injustiça não seja cometida com uma cidade sempre ligada ao desporto de alto nível e reconhecida mundialmente pelo seu sucesso na organização de competições", pode ler-se na parte final do dito comunicado.

Em suma, estes são os 11 estádios propostos pela RFEF: Anoeta (Real Sociedad), Camp Nou (Barcelona), Gran Canaria (Las Palmas), La Cartuja (Sevilha), La Rosaleda (Málaga), Wanda Metropolitano (Atlético Madrid), Nueva Romareda (Zaragoza), RCDE Stadium (Espanyol), Riazor (Deportivo da Corunha), San Mamés (Athletic Bilbau) e Santiago Bernabéu (Real Madrid).

Diga-se que o Conselho Superior de Desporto de Espanha propôs expandir a sua lista para 13 sedes, juntando assim este lote aos 6 de Marrocos e aos 3 de Portugal (Alvalade, Luz e Dragão), mas a FIFA rejeita a hipótese de ter mais do que 20 estádios.