Scolari enfrenta teste de fogo num grupo que promete tarefa difícil aos canarinhos...
O triunfo sobre a França (3-0) no domingo passado significou uma injeção de moral para o Brasil, que tarda em convencer, principalmente os adeptos canarinhos, na caminhada rumo ao Mundial’2014. Mano Menezes não o conseguiu e acabou substituído em novembro do ano passado por Luiz Felipe Scolari, com o antigo selecionador português a regressar ao comando do escrete com a missão de tentar repetir o triunfo de 2002, ano em que os brasileiros conquistaram pela última vez o Mundial.
No entanto, sob o comando de Felipão, o cenário não se alterou muito, pois somou apenas duas vitórias – além da já referida, bateu a Bolívia, por 4-0, em abril –, empatando ainda quatro jogos depois de derrota na estreia frente a Inglaterra, em fevereiro. Agora, Scolari enfrenta o derradeiro teste de fogo. Com um conjunto recheado de talentos – Neymar, recém-contratado pelo Barcelona, é a figura maior mas há nomes como Oscar, Lucas Moura, David Luiz, Thiago Silva, Dani Alves, Fred ou Hulk – e com veteranos como Kaká e Ronaldinho de fora, o Brasil enfrenta rivais de peso como Itália, México e Japão num Grupo A claramente mais complicado do que o Grupo B.
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Ainda assim, o favoritismo é dos canarinhos, até porque joga em casa e é, de longe, a seleção com maior sucesso na prova que serve de ensaio para os Mundiais: o Brasil esteve presente em quatro finais, arrebatando o título em três ocasiões, conquistando as duas últimas edições. Resta, porém, saber se Neymar e companhia resistem à pressão frente a rivais que nada têm a perder.
Motivação espanhola
No outro grupo está, provavelmente, o maior favorito ao triunfo final. A Espanha falhou redondamente há quatro anos ao cair perante os Estados Unidos nas meias-finais mas, desta vez, não quererá deixar fugir a oportunidade de levar o título que lhe falta. E o técnico Vicente del Bosque pode também fazer história, juntando mais um troféu aos títulos mundial e europeu. Para isso conta com uma equipa motivada, a começar pelo guardião Casillas – pronto a mostrar serviço depois da época mais difícil da carreira no Real Madrid – e praticamente inalterada em relação às últimas conquistas: nos 23 eleitos, apenas se registam cinco alterações relativamente ao triunfo no Mundial’2010.
CURIOSIDADES
Além do Brasil, que já venceu a prova em três ocasiões, só o México sabe o que é estar numa final da Taça das Confederações, vencendo em 1999. No entanto, a seleção do Taiti é a única a estrear-se este ano na competição.
Uma das novidades da prova é a instalação da chamada tecnologia da linha de golo. A FIFA cedeu à GoalControl (uma das empresas aprovadas) a instalação dos sistemas, disponíveis nos seis estádios após serem testados.
Outra estreia na competição é a introdução do passaporte biológico no combate ao doping, uma ferramenta que será aplicada a todos os jogadores no Mundial’2014. O sistema consiste no registo sistemático dos parâmetros sanguíneos e da urina, de modo a detetar quaisquer mudanças anormais dos valores.
A equipa tunisina chegou ao intervalo em desvantagem, por causa um tento do marroquino El Karti, aos 44 minutos, mas refez igualdade na segunda parte, aos 54, por Chaouat.
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