Mortada Mansour é conhecido por ser uma personalidade de carácter forte e bastante polémica. Esta quinta-feira, na sequência do empate do Zamalek, o clube que preside, diante do El-Dakhelya, voltou a mostrar isso mesmo. Primeiro nas redes sociais e depois no canal do clube, onde deixou acusações de que dois jogadores, retirados da equipa inicial perto da hora do jogo, estava sob o efeito de drogas. Mas fez mais. Irritado com a arbitragem, o presidente do clube do Cairo ameaçou até deixar o campeonato egípcio - prova onde está em 2.º, com menos 5 pontos do que o Al Ahly.
"Ahmed Fetouh e o Abdallah Gomaa entraram em campo sob a influência de marijuana. Desrespeitaram o clube. Quando souberam que havia testes de drogas antes do jogo, decidiram não jogar. Disse-lhes que, quando o resultados fossem conhecidos, eles iriam embora. O [Jesualdo] Ferreira teve de trocar o onze inicial por causa deles", atirou o polémico líder do clube, em declarações à Zamalek TV.
Mas Mansour foi mais longe. "Vou reunir-me amanhã com o Ferreira para tentar salvar o clube. Não vamos continuar nesta Liga enquanto que a atual liderança continuar", acrescentou, confirmando aquilo que já tinha escrito na sua página de Facebook, numa publicação de quatro pontos, na qual aprofundou também a questão sobre os dois jogadores e ainda revelou uma multa... para todos.
"1 - Não vamos continuar a participar numa farsa liderada pela EFA (Federação Egípcia de Futebol) e pelo Comité de Árbitros, com o objetivo de dar o título ao nosso rival.
2 - Impor uma multa de 20% dos seus salários a todos os jogadores e suspender o pagamento de vencimento a todos.
3 - Suspender Ahmed Fatouh e Abdullah Gomaa, colocando-os sob investigação, e conduzir uma análise posterior amanhã, de forma a confirmar que estavam ou não infetados com Covid-19.
4 - Colocar Ahmed Fetouh e Abdallah Gomaa na lista de transferíveis"