Médico legista que autopsiou 'El Pibe' revela novos detalhes sobre as circunstâncias da morte do antigo craque
O julgamento sobre as circunstâncias da morte de Diego Maradona continua a rolar e esta semana foi a vez de ouvir o médico legista que autopsiou o antigo craque, que faleceu em 2020 aos 60 anos. Mauricio Cassinelli revelou as suas conclusões da investigação e deu a conhecer o sofrimento que 'El Pibe' passou nas últimas horas de vida.
No depoimento ao tribunal de Buenos Aires, o perito afirmou que Maradona teve um final de verdadeira agonia, que se pode ter arrastado por mais de 12 horas. Descreveu ainda que "apresentava um edema generalizado, desde os pés até à cabeça" e "tinha um coração que pesava mais do dobro do normal". Além disso, garantiu que o astro argentina acumulava "mais de 4,5 litros de água no corpo, três deles no abdómen."
Deste modo, todo este quadro clínico reforça a tese da acusação, que garante que os médicos que trataram Maradona o poderiam ter salvado. Isto porque Cassinelli explicou que esta quantidade de líquido no organismo "não se podia formar num só dia, nem em dois, nem sequer em quatro", concluindo que era um problema que o afetava "há pelo menos dez dias."
Recorde-se que o julgamento deste caso arrancou no início deste mês, no qual sete profissionais de saúde são acusados de negligência, podendo enfrentar uma pena de prisão entre 8 a 25 anos. Diego Armando Maradona faleceu a 25 de novembro de 2020, vítima de um ataque cardíaco, mas muito desta história ainda continua por explicar. Até julho está prevista a audiência de mais de uma centena de pessoas.
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