Nuri Sahin, treinador do Antalyaspor, defende que é importante entender cultura dos jogadores
A entrevista de Nuri Sahin a Record aborda o duelo com o Fenerbahçe de Jorge Jesus, a etapa com José Mourinho no Real Madrid e a admiração desconhecida do turco pelo Benfica e Enzo Fernández. E também houve tempo para o agora treinador, de 34 anos, revelar como decidiu a contratação de Nakajima para o Antalyaspor.
A propósito de uma pergunta sobre a utilização de dados e estatísticas no futebol, Nuri Sahin apontou o exemplo do japonês, contratado ao FC Porto. "Utilizo o programa de uma empresa para analisar potenciais reforços e os adversários. Mas no futebol, o melhor é o olho. A sensação. Por exemplo, contratámos Nakajima, japonês que estava em Portugal. Falei com ele e ele... não falava. Apenas olá e obrigado. Muito educado, mas tímido. Fiz uma videochamada com ele e pensei: ‘Ele nunca falou’. Em condições normais diria que não. Mas depois pensei: ‘Joguei com um japonês no Dortmund, Kagawa. Como era ele?’. Nunca falava e depois aprendeu a adaptar-se. Temos de entender a pessoa e a cultura. Os dados dizem que Nakajima é bom jogador, mas se olho apenas para isso...", contou Nuri Sahin.
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O técnico deu ainda o exemplo oposto para comprovar a teoria de que a intuição é o mais importante. "Tive uma conversa com um jogador de classe mundial. Se eu dissesse o nome dele todos o iriam querer contratar, mas eu falei com ele durante 3 minutos e desejei-lhe o melhor para a carreira e não o contratei. Se o meu presidente soubesse diria que era maluco", acrescentou.
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