Treinador admitiu numa entrevista à BBC que é uma pessoa emotiva e revelou como lida com os jogadores
Ruben Amorim continua a dar entrevistas em Inglaterra e agora foi a BBC quem quis saber mais, sobretudo ao nível pessoal, sobre o treinador português do Manchester United. O técnico voltou a mostrar uma grande confiança nas suas capacidades e na intenção de levar o (pesado) barco red devil a bom porto.
"Sinto uma conexão com os adeptos, talvez porque sou uma pessoa um pouco emotiva. Transmito isso, até mesmo nas entrevistas, penso eu. Talvez porque sou diferente do último treinador isso possa trazer uma conexão diferente. Mas acredito que sou o homem certo. As pessoas acreditam que o tipo seguinte é sempre o mais indicado. Só que para mantermos este sentimento temos de jogar melhor, ganhar jogos e sermos realmente honestos com os adeptos, mesmo que às vezes não digamos aquilo que eles querem ouvir. Só assim se cria uma conexão melhor com eles", explicou Amorim.
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O treinador admitiu ser uma pessoa "emocional". "É a minha maneira de ser. Não se pode mudar. Não se pode ser emotivo num dia e no outro já não ser. Também penso com a minha cabeça, nem sempre com o coração. Mas quando faço as coisas, faço-as com emoção. Como treinador podes ser muito bom do ponto de vista técnico e tático, mas se não fores emotivo não consegues ligar-te aos jogadores nem consegues fazer nada com uma equipa de futebol."
Amorim recordou os seus tempos de futebolista e definiu-se como um "jogador de equipa". "Tive muitas lesões, mas todos os jogadores de equipa dizem isso para explicar alguma falta de sucesso. Sempre gostei do jogo e da sua parte tática. Tento entender as coisas. Joguei em todas as posições, por isso entendia o jogo e tentava ajudar em todo o lado. Isso deu-me conhecimento, não apenas das posições, mas também do jogo."
E prosseguiu: "Cresci numa família que não era muito grande, mas que sempre foi forte em termos de emoção. Sou um tipo latino, sou assim. Gosto de pessoas, ligo-me a elas e penso que isso é uma das melhores coisas deste trabalho. Podes fazer muitos amigos e ainda trabalhar. Podes ser exigente e mesmo assim ter uma boa ligação com toda a gente."
E será que a parte emocional foi trabalhada na universidade? "Não tenho vergonha de dizer que tinha um terapeuta, um psicólogo. Penso que ajuda imenso porque estava a preparar-me para terminar a carreira. Queria mudar algumas coisas para me preparar para ser treinador. Fui para a universidade porque era um futebolista e às vezes pensa-se que, por saberem de futebol, os jogadores estão prontos para lidar com as exigências de um cargo como treinador."
Amorim explicou, depois, como lida com os jogadores. "Algumas regras são iguais para todos, mas eu trato-os de uma forma completamente diferente. São pessoas diferentes. Pode-se ter regras, linhas vermelhas que não se pode passar, independentemente de quem sejas, mas lido com eles de forma diferente porque são pessoas diferentes."
O treinador não parece estar sob pressão. "Vai correr tudo bem. Independentemente do que possa acontecer, nesta fase da minha vida vou ficar bem, por isso estou tão tranquilo. Toda a gente me diz que isto [experiência no Man. United] vai mudar-me, mas não concordo. Se alguma coisa acontecer ficarei frustrado durante algum tempo, mas depois recupero. No entanto, acredito que vamos ser bem sucedidos. Estou preparado. Quando me convidaram senti que foi muito difícil para os meus jogadores no Sporting. Mas quando tive esta oportunidade, senti que tinha de fazer isto. Talvez seja o destino, tenha um bocadinho de sorte ao início e as coisas corram bem."
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