Avião de Sala ainda não foi retirado do fundo do mar devido aos elevados custos da operação

Chefe da equipa privada que encontrou o aparelho apela ao resgate dos corpos para as famílias fazerem o luto

O avião em que viajava o futebolista Emiliano Sala foi encontrado a 63 metros de profundidade no canal da Mancha por uma embarcação paga por fundos angariados pela família do argentino, mas ainda não foi resgatado devido aos elevados custos da operação. O chefe da equipa privada que liderou todo o processo pede que o aparelho seja retirado e que os corpos sejam devolvidos às famílias, para que possam fazer o luto.

"É caro, mas que importa o dinheiro perante o desejo das famílias?", questiona David Mearns. "Isto pode permitir encontrar indícios do que se passou e, já sem esperanças de os encontrar com vida, permitir que as famílias façam o luto", disse David Mearns, em declarações ao jornal francês 'L'Équipe'.

Depois de as autoridades britânicas terem cancelado as buscas poucos dias depois do desaparecimento da avioneta, a família do jogador argentino não se conformou e, após promover uma angariação pública de fundos, retomou as buscas.

Foi a embarcação liderada por David Mearns que encontrou o aparelho perto da ilha de Guernesey, no canal da Mancha. Imagens subaquáticas permitiram verificar não só que o avião está praticamente intacto, como ainda foi visto um corpo, não sabendo ainda se se trata do futebolista ou do piloto.

Recorde-se que Emiliano Sala transferiu-se do Nantes para o Cardiff no mercado de inverno. O jogador tinha ido despedir-se dos companheiros e viajava para o País de Gales a bordo de uma avioneta, que desapareceu dos radares no dia 21 de janeiro.

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