Presidente da FPF deixa cargo de vice-presidente da UEFA, no limite de idade, mas vai representar a instituição no Conselho da FIFA
O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, despediu-se esta quarta-feira do "professor" Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que vai representar na FIFA o organismo europeu, cujo 47.º Congresso decorre em Lisboa.
Apesar de rejeitar transparecer emoções, o 'frio' esloveno, que foi esta sexta-feira reeleito, sem oposição, na capital portuguesa para um segundo mandato na presidência da UEFA, até 2027, terminou o discurso de abertura com uma dedicatória a Fernando Gomes, que vai representar a UEFA no Conselho da FIFA.
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Gomes, de 71 anos, deixa o cargo de vice-presidente da UEFA, por atingir o limite de idade, e vai ser eleito para um mandato de quatro anos no órgão executivo do organismo que rege o futebol mundial, depois de ter cumprido dois mandatos de dois anos cada, o último até 2019, sem que se tivesse recandidatado em 2021, apesar de se ter mantido como membro executivo da UEFA.
"Não sou grande diplomata, mas o Fernando Gomes é um grande amigo, é um enorme ativo do futebol. É o nosso professor, aprendi imenso consigo e o Fernando é uma pessoa que diz sempre a verdade, por mais dura que seja, mas devo dizer-lhe que não vai a lado nenhum. Vai ser sempre da nossa família. Vai ser o nosso representante no Conselho da FIFA, mas nós, aqui na UEFA, vamos continuar a pedir-lhe conselhos a si", concluiu.
Igualmente na abertura do Congresso da UEFA, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, recordou o tempo passado em Portugal.
"Passei muito tempo cá, tempo dedicado ao futebol, nomeadamente durante o Euro2004, que foi uma grande organização, um dos grandes torneios, o primeiro dos tempos modernos. Que momentos fantásticos que gastei neste país", referiu Infantino.
Na dúvida do que poderia dizer hoje [esta sexta-feira], o líder da FIFA destacou duas palavras, "parabéns", pelo seu desempenho e pela reeleição, e "colaboração", na perspetiva de que o futebol é um jogo coletivo, necessitando de UEFA e FIFA unidos, terminando com uma terceira expressão: "Obrigado, do fundo do meu coração".
"Unidos não somos só mais fortes, seremos imbatíveis e faremos o futebol melhor e melhor, proporcionando grandes emoções a milhões de pessoas", vincou Infantino, que felicitou Portugal pela inédita qualificação para o Mundial feminino.
Antes do arranque dos trabalhos do 47.º Congresso da UEFA, que, além das eleições, a vai servir para a apresentação de relatórios anuais, incluindo o Relatório e Contas e o Orçamento do organismo para 2023/24, os presentes observaram um minuto de silêncio pelos futebolistas, treinadores, dirigentes e árbitros falecidos desde a última reunião.
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