Mambas estreiam-se frente à Costa do Marfim, campeã em título
O selecionador moçambicano, Chiquinho Conde, prometeu esta sexta-feira empenho e "humildade" no ataque ao "sonho" de uma conquista da Taça das Nações Africanas de futebol de 2025 (CAN2025), cuja estreia será frente à campeã em título Costa do Marfim.
"Não entrarmos de bico de pés, usamos o nosso fato-macaco, com a nossa humildade, com a nossa crença, acreditar no nosso potencial, sempre, independentemente dos adversários, mas sempre com a mesma humildade", começou por dizer Chiquinho Conde, em entrevista à Lusa.
O antigo avançado perspetivou a sua segunda presença consecutiva como timoneiro dos mambas da principal competição africana de seleções, que vai ser disputada em Marrocos, entre 21 de dezembro e 18 de janeiro de 2026.
Chiquinho Conde assegura: "Estar sempre patente na nossa cabeça que ganhar é o nosso principal objetivo, mas se não der para ganhar, nunca poderá dar para perder".
Reconhecendo que a vitória é o "desejo de todos os moçambicanos", apesar de nas cinco anteriores participações na CAN nunca ter superado a fase de grupos, o selecionador reconhece a "grande responsabilidade", logo no jogo de estreia, em 24 de dezembro, com a Costa do Marfim, campeã em título.
"Aquilo que eu prometo é que nós vamos trabalhar arduamente para que, de facto, os nossos jogadores possam estar preparadíssimos para esse primeiro confronto, que é o dia 24, e, quiçá, podermos oferecer esta prenda fantástica no dia da família, à nossa família primeiro, e depois a todos os moçambicanos", disse.
Na fase final de uma competição a que voltou em 2024 (CAN2023, adiada para o ano seguinte) pela mão de Chiquinho Conde, 13 anos depois, o selecionador - que como jogador também marcou presença por três vezes - não deixa de reconhecer que o sonho da vitória final está sempre presente.
Moçambique integra o Grupo F da 35.ª edição da CAN, juntamente com Camarões, que venceu seis vezes a competição, e Gabão, além da Costa do Marfim, que ergueu o troféu em três ocasiões.
"O objetivo passa, fundamentalmente, por passarmos, ou ganharmos o primeiro jogo. Este é o principal objetivo, ganharmos um jogo. E, depois, vamos ver (...) O sonho tem de estar sempre patente (...) quando estamos na seleção nacional, temos de meter na cabeça que queremos ver o que é que está por detrás da parede. O que não conseguimos ainda", referiu.
O selecionador admitiu que a semana de preparação que vai dispor vai ser curta, atendendo aos muitos jogadores que atuam na Europa, sem, no entanto, prometer foco e compromisso para enfrentar o adversário "poderoso" da primeira jornada.
O derradeiro estágio vai ser realizado no Algarve, a partir de 13 de dezembro, com Chiquinho Conde a concentrar-se nos aspetos táticos e psicológicos, reforçando o espírito e experiência adquirida nos últimos anos pelo mesmo grupo, que também lutou até à última jornada pelo acesso ao Mundial'2026.
"Vamos estudar muito melhor o nosso adversário, que é poderosíssimo", disse, prevendo também um jogo particular com Angola, igualmente presente na fase final da CAN'2025, em 16 de dezembro, também no Algarve.
"[Vai servir para] Experimentar alguns jogadores que eventualmente eu quero utilizar, dando-lhes mais minutos, dando-lhes mais critério para o jogo", disse.
Hoje, garante Chiquinho Conde, a seleção moçambicana tem outro nível de preparação e argumentos, que leva ao CAN2025.
"Estamos mais bem preparados do que estávamos há anos atrás. Essa é a lição da vida, nós aprendemos sempre a fazer as coisas, imitar o que o outro faz de bem e não imitar o que o outro faz de errado. Eu acho que a vida inteira ajuda-nos a perceber que nós podemos ser melhores", vincou.
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