Dormir em hotéis separados e uma viagem em pick-ups 4x4: a incrível odisseia do Boca Juniors na Bolívia

Clube vai visitar o modesto Nacional de Potosí e vai viver uma jornada peculiar para lá chegar

A montagem do 'Olé' que descreve na perfeição da jornada do clube
A montagem do 'Olé' que descreve na perfeição da jornada do clube

O Boca Juniors estreia-se na próxima semana (dia 3) na Copa Sul-Americana diante do modesto Nacional de Potosí, numa partida que não representando um grande desafio no que ao jogo em si diz respeito - o Boca é amplamente favorito - vai ser, isso sim, uma verdadeira odisseia do ponto de vista da logística. É que, para chegar de Buenos Aires até à cidade boliviana, o conjunto xeneize vai ter de apanhar um avião, pernoitar em hóteis separados numa cidade próxima e, só no dia seguinte, seguir para o palco do jogo... em pick-ups 4x4!

Segundo o 'Olé', a aventura do conjunto orientado por Diego Martínez começa logo pelo facto de Potosí não ter um aeroporto apto para receber voos comerciais. Por isso, ao invés de aterrar diretamente no aeroporto Capitán Nicolás Rojas, a comitiva irá viajar até Sucre, a uns 160 quilómetros do palco do jogo, onde chegará na véspera, pelas 16 horas. Irá por ali passar a noite, mas com a particularidade de, por falta de um hotel grande o suficiente, o grupo ter de ser dividido em vários espaços: os jogadores e equipa técnica ficarão num; o staff noutro.

Passada essa noite, segue-se a outra parte da odisseia. Talvez a mais 'chata' e peculiar. O grupo tomará o pequeno almoço e partirá rumo à cidade de Potosí... em pick-ups 4x4. Isto porque o caminho é de tal forma sinuoso e inclinado que um autocarro teria tarefa bem difícil (ou mesmo impossível) de chegar ao destino. A viagem demorará umas 3 a 4 horas (para fazer os tais 160 quilómetros), com o plantel do Boca a ter chegada prevista apenas poucas horas antes da partida, que para dificultar ainda mais as coisas... será disputada a mais de 4.000 metros de altitude!

 

Quanto ao regresso... será a mesma dose. De Potosí a Sucre de madrugada, pelo menos caminho sinuoso (agora a descer), descansar num hotel de Sucre (novamente com a comitiva separada) e apenas chegar a Buenos Aires pelas 15 horas do mesmo dia...

Por Record
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