Avançado português recordou a "sensação brutal" de ter marcado o golo que deu o Euro'2016 à seleção
Éder entrou em campo "para ajudar" e acabou por resolver a final do Euro'2016, conseguindo, segundo o próprio, num jogo de futebol, o que às vezes acontece nos filmes.
"Bem, a sensação é brutal! A seleção tem 100 anos, tem muita história, tem muitas histórias para contar, e poder fazer parte da história, da equipa e do golo desse marco importante na história de Portugal, para mim, é absolutamente fantástico", reconheceu o internacional português, de 33 anos.
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Em 10 de julho de 2016, Éder começou a final no banco de suplentes e foi a terceira e última opção de Fernando Santos, para o lugar do médio Renato Sanches, aos 79 minutos. Já no prolongamento, aos 109, arrancou para a história, com um 'tiro' a 30 metros, que valeu o primeiro título europeu à seleção nacional.
"Quando entrei, tinha a convicção que ia entrar para ajudar e o meu objetivo era sobretudo esse. É claro que tinha o curto sonho de marcar, porque é algo quase inimaginável. Quando entrei em campo tinha vontade de ajudar a equipa e ainda bem que foi com o golo da vitória", referiu.
Antes de bater Lloris, Éder tinha alinhado em apenas dois jogos na caminhada lusa para o título no Euro'2016, sempre como suplente, nos empates com Islândia (1-1) e Áustria (0-0). Seguiu-se a permanência no banco, até às meias-finais, mas a confiança já tinha sido revelada em 8 de junho.
"Eu tinha muita convicção. Por exemplo, antes de irmos para o Europeu, tivemos um jogo no Estádio da Luz, em que ganhámos 7-0 frente à Estónia e eu tinha marcado um golo, e no final fui entrevistado e perguntaram-me se ia marcar no Europeu e eu disse que tinha a certeza que sim. Não sabia que ia ser na final, mas tinha essa convicção. Joguei alguns jogos, acabou por ser na final, entrei com o objetivo de ajudar a equipa e, felizmente, surgiu", salientou.
Quando Éder entrou, já o capitão Cristiano Ronaldo tinha sido substituído por Ricardo Quaresma, aos 25 minutos, depois de uma entrada de Dimitri Payet, e de a seleção francesa ter estado mais vezes perto do golo do que Portugal.
"Foi um jogo complicado, bastante atribulado, em que aconteceram muitas coisas. Quando assim é, é mais excitante e traz mais algum nervosismo. O meu objetivo e dos meus colegas que estavam no banco era de ajudar e reverter todas as situações menos boas", vincou.
E, foi com essa missão (impossível), que Éder resolveu o encontro.
"Às vezes também acontece nos filmes, quando está tudo contra, mas se as pessoas continuarem a lutar e a acreditar até ao fim, as coisas podem reverter-se. Acho que desse jogo se pode tirar essa mensagem, que, como dizia um treinador meu, o jogo só acaba quando acaba. E é acreditar até ao fim, mesmo que as coisas não estejam a correr de feição, para que, no fim, possamos vencer", concluiu.
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