Eriksson na corda bamba

Uma reunião de emergência dos responsáveis da federação inglesa (Football Association/FA), no próximo dia 5 de Agosto, irá analisar o futuro de Sven-Goran Eriksson à frente da selecção nacional. O conceituado treinador sueco, que orientou o Benfica em duas oportunidades, está no centro de um escândalo sexual depois de se ter confirmado o seu envolvimento amoroso com uma secretária da FA.

A bela Faria Alam, um ex-modelo de 38 anos, já tinha tido um “affair” com o director executivo do órgão, Mark Palios, cuja continuidade no cargo também está a ser colocada em causa. Nos últimos dias, a situação tem feito as delícias da imprensa britânica, que acredita que tanto Eriksson como Palios podem acabar no desemprego.

“Há uma grande preocupação com este assunto. Há tantas questões que precisam de respostas e esperamos que as possam ter brevemente. As coisas não foram tratadas como deviam. Iremos colocar questões e procurar explicações”, afirmou ontem Dave Henson, um membro do direcção executiva da federação inglesa, em declarações à “BBC Sport”.

Na verdade, a reunião dos responsáveis da FA está marcada para o dia 26 de Agosto mas, dada a gravidade da situação, é quase certo que será antecipada em várias semanas.

O escândalo ganhou uma dimensão maior do que a inicial porque a federação inglesa, num primeiro momento, desmentiu a existência do caso entre Eriksson e a funcionária. Mas o surgimento de provas, entre as quais mensagens de correio electrónico enviadas por Faria Alam a amigos em que confirmava a relação, fez com que uma constrangida FA assumisse a “culpa” do seleccionador nacional.

“Fez-nos parecer idiotas porque, primeiro, houve um desmentido e, depois, tivemos que dizer que, de facto, tudo aconteceu. Ficámos a parecer estúpidos e isso não é correcto”, afirmou o mesmo Dave Henson ao prestigiado jornal “The Guardian”.

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