Francisco López conta que partilhou projeto com a FIFA e UEFA mas ideia não avançou
O vídeo-árbitro (VAR) tem andado nas bocas do mundo do futebol. Na Europa, a tecnologia criada para auxiliar os árbitros já foi implementada em alguns países como Portugal, Alemanha e Itália. A novidade, porém, surgiu nos Estados Unidos, em 2016. Quem foi o criador da ideia? Essa é a pergunta que Francisco López, um nome desconhecido no meio, veio responder. Esta sexta-feira, em entrevista ao 'AS', o espanhol reivindicou a ideia, pensada há 18 anos, disse que a tem registada e por isso argumenta que foi plagiado.
"Registei a ideia no Registo de Propriedade Intelectual, em 1999, e a sua ampliação foi inscrita em 2006. Apresentei as ideias à FIFA, UEFA e Federação Espanhola de Futebol (FEF) e posso comprovar pelo meu correio eletrónico. Enviei a ideia em 1999 e, desde então, todos os anos até 2007", conta.
O espanhol garante que se manteve em contacto com um ex-árbitro, José Maria García Aranda, que chegou a ter um cargo de liderança na FIFA, em relação à arbitragem, e foi braço-direito de Ángel María Villar, antigo-vice presidente da FIFA. Porém, não foram obtidas respostas concretas e, agora, Francisco López quer ser reconhecido como autor da ideia.
"Eu desenvolvi o sistema e a única coisa que García Aranda fez foi copiar toda a informação. Tenho cópias de um monte de e-mails que troquei com ele. Recordo-me que ele me disse que para apresentar o projeto inicial à FIFA, teria que retirar todos os logotipos da minha empresa. Quando lhe disse que tínhamos que fazer um contrato de confidencialidade, este deixou de existir. Toda a informação que enviei é exatamente ao VAR atual (...) Estou disposto a defender-me nos tribunais e em qualquer lugar. Eu não quero dinheiro. Só quero que me reconheçam e que admitam que fui eu que promovi esta ideia. Fui plagiado e digo-o claramente", acusou.
A ideia agora implementada até podia ter discrepâncias em relação ao projeto supostamente criado por Francisco López, cuja patente está registada no Espaço Schengen, que abrange 26 países. Contudo, o espanhol só se recorda de uma diferença.
"É tudo igual. Só há uma diferença. Para detetar um golo fantasma, eles utilizam um microchip dentro da bola e eu planeava colocar câmaras de alta resolução nas balizas para saber, com exatidão, se a bola entrava ou não", descreveu.
Francisco López salienta, ainda, que experimentou o sistema com vários profissionais de futebol e fez uma apresentação na Cidade Universitária de Madrid. A ideia surgiu a partir da visualização de outros desportos, que "tinham sistemas de comunicação para falar com os desportistas", como o ciclismo ou o automobilismo.
"Se não entrarem em contacto comigo, vou aos tribunais, mal a FEF utilize o VAR. Se ainda não foi implementado é porque Villar sabe o que lhe enviei e estou atento", frisou.
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