Central cometeu dois erros flagrantes no primeiro desaire da história da canarinha frente ao Japão
Já apurados para o Campeonato do Mundo 2026, Japão e Brasil disputaram um particular em Tóquio na manhã desta terça-feira e quem acabou por sorrir foram mesmo os nipónicos, que venceram (3-2) pela primeira vez a canarinha... ao fim de 14 jogos. A formação de Carlo Ancelotti construiu uma vantagem de dois golos na primeira parte, mas a formação japonesa entrou de cara lavada para os segundos 45 minutos e conseguiu mesmo completar a reviravolta, tendo contado com a 'ajuda' inesperada de Fabrício Bruno, central brasileiro que ficou ligado aos dois primeiros golos do adversário - no primeiro perdeu a bola em zona proibida e depois fez mesmo um autogolo. No final do encontro, o defesa de 29 anos pediu desculpa, mas não se livrou das críticas.
"Um lance de infelicidade minha. Quero pedir desculpas e dizer que um lance não me define como jogador. Em toda a minha carreira sempre passei por dificuldades. O pé de apoio ficou longe, acabei por ficar sem força. Erro meu. Assumo responsabilidade e peço desculpa ao adepto brasileiro. Filtrar o momento, sentir a dor, mas manter cabeça erguida para seguir em frente. Sou grato a todos os que me ajudaram, o pessoal do balneário que me deu confiança nesse momento difícil. O jogador nunca está disposto a falar. Hoje foi meu dia. Pedir desculpa e seguir adiante", disse o defesa do Cruzeiro, emblema orientado por Leonardo Jardim.
Pouco depois não conseguiu esconder a emoção. "Há muito tempo até ao Mundial. Um erro não vai me definir como jogador. Talvez possam querer rotular-me, criticar-me, faz parte do processo, mas definir-me por 45 minutos, num lance, é impossível. Peço que as pessoas não sejam cobardes ao ponto de me crucificarem por um erro que, infelizmente, aconteceu. É continuar a aprender, sentir a dor e ter a cabeça fria neste momento. Quem me acompanha sabe tudo o que passei para estar aqui hoje. A minha família, minha esposa, meus filhos, meu pai, minha mãe, meu irmão... São pessoas que estão sempre no meu dia a dia dando força e confiança. Quando chego ao balneário, a primeira mensagem que vejo é da minha esposa transmitindo confiança e, acima de tudo, atirando-me para cima. Aconteceu."
Fabrício Bruno conta ainda que recebeu muito apoio no final do encontro, inclusivamente de Ancelotti, que encaixou a segunda derrota no comando técnico da seleção brasileira. "O Mister, antes da conferência, foi ao balneário e deu-me um abraço. Casemiro deu-me muita confiança no balneário. Peço desculpas. O mínimo que posso fazer é pedir desculpas ao adepto. Tenho muita seriedade e resiliência do jogador que eu sou e do quanto eu trabalhei para estar aqui."
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