Antigo treinador comandou os Três Leões entre 2001 e 2006
A Federação Inglesa de Futebol (FA) lembrou esta segunda-feira o contributo do sueco Sven-Goran Eriksson, que morreu aos 76 anos, como selecionador inglês, entre 2001 e 2006, tendo sido o primeiro estrangeiro a comandar a equipa.
"Este é um dia muito triste. Deu a todos os adeptos de Inglaterra memórias tão especiais. Ninguém poderá esquecer o 5-1 em Munique, à Alemanha, sob a sua orientação", destacou hoje o diretor-executivo da FA, Mark Bullingham.
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Segundo o dirigente, o antigo treinador do Benfica "será justamente reconhecido e para sempre lembrado pelo seu trabalho significativo com a seleção inglesa, bem como o contributo alargado para o futebol".
A FA vai prestar-lhe tributo no próximo jogo em Wembley, com a Inglaterra a defrontar a Finlândia, na Liga das Nações, em setembro, anunciou também Bullingham.
"Os nossos pensamentos estão com a família e amigos de Eriksson. Fará muita falta", acrescentou.
Eriksson sucedeu a Kevin Keegan no comando técnico de Inglaterra, como primeiro estrangeiro a liderar a seleção, e estreou-se com um 3-0 à Espanha, num particular, em fevereiro de 2001, no mesmo ano da famosa vitória sobre a Alemanha, por 5-1.
Orientou a equipa no Mundial'2002, em que caíram nos quartos de final, e no Euro'2004, em Portugal, eliminados no desempate por grandes penalidades pela seleção da casa, também nos quartos.
No Mundial'2006, a história repetiu-se e Portugal voltou a vencer nos penáltis, nos quartos de final, tendo o sueco deixado o comando dos três leões pouco depois.
Sven-Goran Eriksson morreu esta segunda-feira em casa, aos 76 anos, na sequência de um cancro no pâncreas, informou a família do antigo treinador, em comunicado.
Notabilizou-se enquanto técnico ao serviço do Gotemburgo, com a conquista da Taça UEFA em 1982, o que o conduziu ao Benfica, que liderou em duas passagens, entre 1982 e 1984, e 1989 e 1992, vencendo pelos 'encarnados' três campeonatos (1982/83, 1983/84 e 1990/91), uma Supertaça (1989/90) e uma Taça de Portugal (1982/83).
Treinou ainda Roma, Fiorentina, Sampdoria, Lazio, Manchester City, Notts County, Leicester, Shanghai SIPG e Guangzhou, além das seleções de Inglaterra, México, Costa do Marfim e Filipinas.
No início do ano, o treinador revelou ter sido diagnosticado com um cancro do pâncreas em fase terminal e que teria, de acordo com parecer clínico, menos de um ano de vida.
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