LUIZ Felipe Scolari, seleccionador brasileiro, está, cada vez mais, sob pressão, mormente após o último desaire, em La Paz, na Bolívia.
O técnico passou de um estatuto de praticamente unanimidade nacional em torno da sua escolha para ocupar o cargo para uma situação em que é contestado por 80% dos brasileiros, desgostosos com os últimos desaires do “escrete”, envergonhados pelas miseráveis exibições de uma selecção que – no que parecem já tempos longínquos – maravilhava o mundo.
Para além das críticas populares, “Felipão” já é alvo de contundentes afirmações de desagrado por parte da própria CBF (Confederação Brasileira de Futebol), com o actual presidente em exercício, Alfredo Nunes, a não poupar o técnico. “O que eu vi em La Paz foi algo de absolutamente irreconhecível. Um treinador que não tem a coragem de substituir Rivaldo, só podia dar no que deu”, declarou o dirigente.
Críticas incómodas que só realçam a posição periclitante de Scolari que, ao comando dos destinos do “escrete” há dez partidas, tem um saldo de 50% de vitórias e derrotas. Os sinais de que uma substituição do treinador por, provavelmente, Carlos Alberto Parreira, ele que levou o conjunto “canarinho” à vitória no Mundial-94, são cada dia mais evidentes, tendo já sido ventilada a hipótese de que Scolari abandonará o cargo logo após a decisiva partida com a Venezuela, marcada para a próxima quarta-feira. Candidatos não deverão faltar a ocupar o posto, principalmente se o Brasil garantir, já na próxima semana, o apuramento directo para o Mundial do Japão e Coreia, com Oswaldo de Oliveira, técnico do Fluminense, de Roger, a ser outro dos potenciais contendores.
O espírito derrotista parece ter contaminado a outrora “invencível” selecção brasileira, visto que, apesar de defrontar a Venezuela, uma das selecções mais fracas, “Felipão” vislumbra a possibilidade de o Brasil não conseguir triunfar, jogando em casa: “Estamos a apenas um ponto do Uruguai, e é lógico que corremos riscos. Acredito que nos iremos classificar, mas quero lembrar que a Alemanha vai disputar uma repescagem na Europa, e a Holanda nem isso”, rematou. Para além do mais, a não convocatória de Romário para esta partida não está a ser aceite de bom grado pela comunicação social e pelos adeptos em geral. Tempos difíceis para “Felipão”...
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