"Está na altura de mudar. De a FIFA ser mais transparente", justificou...
Luís Figo vai candidatar-se à presidência da FIFA. O antigo internacional português acaba de confirmar a decisão em entrevista à CNN. Figo declarou-se desagradado com "a imagem da FIFA nos últimos anos" e com o que se passou no Mundial'2014. "Está na altura de mudar. De a FIFA ser mais transparente", justificou.
"Preocupo-me com o futebol e o que não gosto do que vejo da FIFA, não apenas de agora, mas dos últimos anos. Se fizermos uma busca por FIFA na internet, a primeira palavra que surge associada é escândalo, o que não é positivo. O que nós temos de mudar primeiro e melhorar a imagem da FIFA. O futebol merece muito melhor do que isto", assumiu o antigo internacional português, dando exemplos concretos:
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"Tenho falado com muitas pessoas importantes do futebol - jogadores, dirigentes, presidente de federações - e todos eles pensam que algo tem de ser feito. Estive no Brasil na altura do Mundial e vi a reação dos adeptos à imagem da FIFA e penso que algo tem que ser mudado. Mudança na liderança, na gestão, transparência e solidariedade, acho que é o momento certo para isso."
Figo confirmou que assegurou os apoios necessários para apresentar a cadidatura - mínimo de cinco federações -, cujo prazo termina na quinta-feira. Na corrida estão já David Ginola, outro antigo futebolista, Jérôme Champagne, antigo dirigente da FIFA, Michael van Praag, presidente da federação holandesa, o príncipe jordano Ali Bin Al-Hussein, vice-presidente da confederação asiática de futebol, e de Joseph Blatter, atual presidente do organismo, a cara do que vai mal no futebol mundial.
De resto, Figo esclareceu mesmo que tomou a decisão de se candidatar contra Blatter depois da polémica em torno do relatório que analisou o processo de atribuição das organizações dos mundiais de 2018, à Rússia, e de 2022, ao Qatar:
"Depois do relatório não ter sido tornado público achei que era o momento de mudar e pensei que algo tinha de ser feito. Se você não tem nada a temer e pede que se faça uma investigação, por que razão não tornar público esse relatório. Quando não se tem nada a esconder tem de se fazer isso. É a coisa mais indicada para se fazer se todas as pessoas estão com dúvidas sobre o que aconteceu."
"Como é evidente, é ele [Blatter] que está à frnete da organização há já tanto tempo, desde 1998, e muitos poderão ser considerados favoritos, mas para mim é um desafio incrível tentar convencer as pessoas a seguirem-se e a apoiarem-me", encerrou Figo.
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