Luís Figo defendeu esta quinta-feira, durante a apresentação da candidatura à presidência da FIFA, o alargamento do Campeonato do Mundo de 32 para 40 ou 48 equipas...
Luís Figo defendeu esta quinta-feira durante a apresentação da candidatura à presidência da FIFA, o alargamento do Campeonato do Mundo de 32 para 40 ou 48 equipas. Esta mudança implicará apenas mais três ou quatro dias de competição e terá efeito noutras confederações que não a Europa.
O ex-internacional português referiu, por outro lado, que 50 por cento das receitas do organismo devem ser entregues às federações nacionais.
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Num evento que decorreu no Estádio do Wembley, em Londres, o ex-internacional português voltou a frisar que o futebol lhe deu muito e que lhe custa ver a degradação da imagem da FIFA, liderada há 17 anos pelo suíço Joseph Blatter, também candidato.
"Ao longo dos últimos meses e anos tenho visto a imagem da FIFA a degradar-se. Jogadores, diretores, treinadores, todos me dizem que algo deve mudar", salientou o antigo jogador de Sporting, Barcelona, Real Madrid e Inter Milão.
Figo salientou não ser alguém para ficar de braços cruzados, daí a sua necessidade em atuar: "acredito num novo estilo de liderança, que pode trazer a transparência (...). Tem de se fazer mudanças estruturais fundamentais".
O ex-futebolista, o mais internacional de sempre na seleção portuguesa, com 127 presenças, mostrou algumas ideias do seu manifesto, referindo que, se for eleito, investirá no futebol e na distribuição de dinheiro às federações.
Nesse sentido, Figo defendeu que "50 por cento das receitas da FIFA - ou seja 2,5 mil milhões de dólares - devem ser distribuídos pelas federações nacionais" nos próximos quatro anos.
Por outro, o ex-jogador entende que 500 milhões de dólares são suficientes para assegurar os custos operacionais da FIFA, pelo que propõe que "mil milhões de dólares [do fundo de reserva] sejam devolvidos às federações".
O antigo jogador referiu ainda que esse processo será "auditado", de forma que o dinheiro tenha o destino certo, num investimento no futebol e na expetativa que a prática da modalidade, com jovens registados, aumente até 10 por cento.
"Se for feito da maneira certa o investimento aumentará as oportunidades no mundo inteiro, todo o financiamento será auditado para assegurar que o dinheiro é utilizado corretamente", salientou o ex-jogador.
No seu manifesto Figo falou também em alterações às leis de jogo, nomeadamente na discussão do fora de jogo, e mostrou ser um defensor da tecnologia da linha de golo, que gostaria de ver implementada.
Figo lembrou que é oriundo de um bairro social na margem sul de Lisboa e que no futebol, que lhe deu tudo, é independente, não devendo nada a ninguém. Por isso quer também mais oportunidades e condições para os jovens jogadores, defendendo que 50 por cento do fundo de solidariedade deve ser aplicado na criação de infraestruturas para o futebol de formação.
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