Jovem treinador rumou à Coreia do Sul para ser preparador físico do Guangju
O tão aclamado ditado "ano novo, vida nova" é o que melhor traduz a mudança na vida de Franclim Carvalho, que viu 2017 trazer-lhe uma verdadeira aventura de deixar qualquer um... de olhos em bico. Aos 29 anos, e depois de passar por todos os escalões de formação do futebol português e integrar várias equipas técnicas de clubes como P. Ferreira, Académica e Famalicão, o treinador natural de Miranda do Corvo decidiu abdicar do conforto do lar e aceitar o inesperado convite para rumar ao Gwangju, da Coreia do Sul.
A decisão estava tomada, mas o momento mais difícil ainda estava para chegar. A 29 de dezembro, em pleno aeroporto, a dor da despedida agudizou-se e as lágrimas ainda geraram dúvidas. No entanto, o sonho foi mais forte e, apesar do sofrimento, o técnico partiu para a Coreia. "Depois de aterrar, a minha primeira impressão foi: "Esta malta é toda igual e está muito frio." (risos) Cheguei a Seul por volta das 19h00 e estavam cerca de -8 Cº. Foi um choque inicial pela enorme confusão de toda a cidade, pela quantidade de carros e por haver pessoas em todo o lado. Além disso, toda a gente usa máscaras para se protegerem das doenças. No dia seguinte, visitei as instalações do clube e gostei bastante do estádio e das pessoas", referiu, explicando: "O Gwangju é um clube moderno, que foi criado em 2010, o presidente é pai do Ki Sung-Yueng, jogador do Swansea, o treinador subiu o clube à primeira liga e conseguiu a manutenção nos últimos dois anos. No entanto, somos dos clubes com menor orçamento da liga."
Comida picante e... sem faca
Recrutamento em Portugal
Atualmente, Franclim está de volta a Portugal, uma vez que o Gwangju cumpre um estágio no Algarve. Para além da preparação para a nova temporada, que arranca apenas no dia 4 de março, esta visita a solo luso servirá também para reforçar a equipa, que, apesar das restrições, ainda poderá inscrever dois jogadores estrangeiros. Um deles, pelo menos, deverá ser português. "O treinador já vem a Portugal há dois anos, gosta muito da forma de jogar do Sporting de Jorge Jesus e surgiu a oportunidade de trabalharmos cá. Em relação a reforços, vamos ver... Estamos a negociar alguns casos", assumiu. Quanto ao jogador sul coreano, esse, para já, só merece elogios, pois "joga sempre nos limites. "Tecnicamente é bom, tem uma boa relação com a bola. A maior dificuldade é a falta de percepção dos momentos do jogo. Querem sempre jogar com a máxima intensidade. Mas nunca chegam atrasados e jamais quebram um ordem ou ideia do treinador", frisou.
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