Onze anos depois do Mundial de 1998, em França, a bomba. Que não rebentou, mas da qual houve ameaça. Glenn Hoddle, antigo selecionador inglês e médio internacional de méritos firmados, veio agora revelar que equipa nacional de Inglaterra correu perigo, no jogo com a Tunísia, disputado no Vélodrome, em Marselha.
"Eu não soube de nada, mas anos mais tarde disseram-me que algumas pessoas estavam a tentar mandar o banco de suplentes de Inglaterra pelos ares. Não sei nada mais e nunca me passou pela cabeça que isto pudesse estar a acontecer", disse Hoddle ao "Daily Express".
David Davies, assessor de imprensa da federação inglesa, confirma: "Sir Brian Hayes, responsável pela segurança da equipa, alertou-nos para a possibilidade de haver um grande problema. Sabíamos que a Inglaterra era um alvo, mas não o alvo específico. Havia grande preocupação por causa dos desacatos ocorridos nas ruas de Marselha, mas não chegou a haver notícias acerca de ameaças à equipa inglesa."
No banco de Inglaterra sentaram-se os então jovens David Beckham e Michael Owen, mais Gary Neville, Paul Merson, Steve McManaman, Rob Lee e Nigel Martyn. Para além de Glenn Hoddle e o restante "staff". A seleção inglesa ganhou à Tunísia por 2-0 e da bomba no banco não chegou a haver eco.
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