"Pelé é hoje uma figura ímpar no mundo. Toda a gente sabe neste mundo quem é Pelé, era uma figura planetária", observou o líder da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
O Governo guineense decidiu mudar o nome de campo de jogos de Bafatá, segunda capital do país, para Estádio Pelé, em resposta ao apelo do presidente da FIFA, Gianni Infantino, que pediu uma homenagem mundial ao antigo futebolista brasileiro.
A decisão foi tomada em Conselho de Ministros, hoje reunido em Bissau, sob a presidência do chefe do Estado guineense, Umaro Sissoco Embalo, refere um comunicado do Governo a que a Lusa teve acesso. "Em decorrência e como expressão de reconhecimento público ao estatuto de Rei de Futebol Mundial que lhe é outorgado, o Conselho de Ministros deliberou atribuir ao Estado Regional de Bafatá o nome de 'Estádio Pelé' em resposta ao apelo do presidente da FIFA", assinala o comunicado do Governo.
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Até aqui, o campo de jogos de Bafatá era designado Estádio da Rocha e era utilizado pelo Sporting Clube de Bafatá, clube fundado em 1937 e que regularmente disputa o campeonato da primeira divisão do futebol guineense.
No dia em que foi anunciado a morte de Pelé, no passado dia 29 de dezembro, o presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Teixeira, endereçou votos de pesar ao povo e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). "Pelé é hoje uma figura ímpar no mundo. Toda a gente sabe neste mundo quem é Pelé, era uma figura planetária", observou o líder da Federação de Futebol da Guiné-Bissau.
Pelé morreu na quinta-feira, aos 82 anos, no hospital israelita Albert Einstein, em São Paulo, na sequência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do cancro do cólon. O ex-futebolista estava internado desde o dia 29 de novembro naquele hospital para tratamento de quimioterapia a um tumor no cólon e tratamento de infeção respiratória.
Nascido em 23 de outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, Pelé foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo Cosmos, dos Estados Unidos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998, e eleito o desportista do século pelo Comité Olímpico internacional (1999) e futebolista do século pela FIFA (2000).
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