Nome maior da seleção da Noruega, Erling Haaland não escondeu que tem preocupações maiores do que os particulares frente a República Checa (esta sexta-feira) e Eslováquia (terça-feira).

"É muito bom estar cá, mas não vou mentir. O jogo com o Arsenal [da jornada 30 da Premier], do próximo fim de semana, é algo completamente diferente", atirou na antevisão ao duelo de hoje frente a um dos adversários de Portugal no Euro’2024, revelando que Pep Guardiola deixou um aviso antes da partida.

"Disse que se não voltasse bem, dava cabo de mim", lançou sorridente, antes de juntar a sua opinião à de muitos colegas quanto à quantidade de jogos por temporada. "Não há nada que possa fazer. O calendário está sobrelotado, mas a única coisa que podemos fazer é cumpri-lo. Só não se pode esperar o o mesmo rendimento. Não podem esperar que dispute 70 jogos e faça mil sprints em cada um. Quanto mais jogos, menor será a qualidade", reflete.

Fustigado por lesões nos últimos meses, Haaland garantiu estar totalmente preparado para os compromissos com a seleção. "É mentira que tenha deixado um treino. Tenho feito tudo com os meus colegas, sinto-me bem e estou pronto", esclareceu. Para a Noruega trata-se mesmo de uma questão de cumprir o calendário, já que os nórdicos falharam o apuramento para o Euro, prova que só disputaram em 2000. Haaland contribuiu com seis golos em cinco jogos, mas os noruegueses não foram além do 3º lugar no Grupo A de qualificação, atrás de Espanha e Escócia.

Checos inspiram-se em 2004

A República Checa prepara o Euro com esperança em voltar às grandes prestações como a chegada às ‘meias’ em 2004.

Quem o diz é Tomas Soucek, médio do West Ham:"Já se passaram 20 anos desde o grande sucesso em Portugal, mas todos se lembram dessa equipa. Esta geração quer fazer parte do próximo sucesso" O jogo marca a estreia de Ivan Hasek ao leme da seleção, que defronta Portugal a 17 de junho na 1ª jornada do Grupo F.