A conversa de Record com Helton Leite abordou a passagem pelo Benfica e a convivência com Rafael Obrador, lateral do Deportivo que vai reforçar as águias, mas nem só de futebol se falou. O contributo de Helton Leite para a solidariedade reflete-se através do cargo de embaixador de uma organização que ajuda crianças em Angola. O guarda-redes brasileiro, de 

Record - O Helton é embaixador da Organização Não Governamental (ONG) ‘Criança Feliz’. Qual é o seu papel e de que forma tenta ajudar esta organização?

HELTON LEITE -  Sim, é verdade! Foi um convite maravilhoso que o Anderson e a Flávia (líderes da ONG) fizeram há um tempo e tem sido um privilégio fazer parte desse projeto. Um projeto maravilhoso que tem diariamente trabalhado com crianças em Angola. Atualmente, somos padrinhos de um menino de 10 anos, uma criança maravilhosa que está no projeto, e tenho pouco a pouco participado no processo de fazer o projeto conhecido através dos futebolistas. As pessoas que estão à frente do projeto são pessoas maravilhosas e de grande caráter, então o grande objetivo é ajudar cada vez mais as crianças lá. Estamos também a planear uma visita no final da próxima temporada. Seria maravilhoso e queremos que tudo dê certo para que isso aconteça.

R - “Ser um atleta é mais do que brilhar nos relvados. É sobre transformar vida fora deles”, é uma frase sua. Como tenta implementar isto na sua vida e que exemplos tenta dar através do futebol?

HL - Acredito que o trabalho que fazemos vai muito além das quatro linhas. Através do que fazemos podemos e devemos impactar o próximo. O meu objetivo de vida é impactar pessoas através do que faço e do que falo, independente de quem seja e do que a pessoa faça. Esse é um chamado de Jesus pra nossas vidas: amar a Deus acima de todas as coisas e amar o próximo como a nós mesmos. É um desafio diário, pois somos humanos e falhamos, mas não existe nada melhor do que viver essa verdade nas nossas vidas.