Treinador português explicou por que razão assinou apenas por uma época com o clube turco
Jorge Jesus foi apresentado esta sexta-feira no Fenerbahçe, tendo assinado contrato de uma época com o clube turco. O treinador português mostrou-se orgulhoso pelo convite do emblema de Istambul e revelou o que o fez aceitar a proposta, em detrimento de outros clubes.
"É com grande prazer e grande orgulho que fui convidado para vir trabalhar para a Turquia, para o Fenerbahçe, uma referência máxima do futebol turco na Europa. Tenho um conhecimento pleno da grandeza deste clube, sei o que me espera. O facto de ter aceitado esta proposta tem muito a ver com a convicção do presidente, a convicção dos fãs, principalmente como invadiram as redes sociais dos meus assistentes, as minhas, do meu filho... Fez-me pensar que teria de estar num clube onde me quisessem muito. Não vim por condições financeiras, se fosse por isso tinha mais clubes que me propuseram essas possibilidades", começou por referir, para depois reforçar a ideia.
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"Vim porque aceitei o projeto de um grande clube, onde os fãs são apaixonados. Faz parte da vossa cultura e identidade, o que é saber amar este grande clube que é o Fenerbahçe. Estou cá com toda a minha paixão, porque eu trabalho com paixão. A minha forma de estar no futebol tem muito a ver com os adeptos, sou apaixonado por aquilo que faço. Achei que este clube reunia todas as condições para proporcionar o nosso trabalho. Tenho muita experiência em grandes clubes, e espero ser feliz. No futebol também é preciso ter sorte. Espero não defraudar as vossas expectativas e estou confiante no trabalho que vamos desenvolver no Fenerbahçe, o clube tem todas as condições para sair vencedor", acrescentou Jesus que atribuiu à convição do presidente, Ali Koç, a razão fundamental para rumar à Turquia.
"É verdade que ter aceitado o convite teve muito a ver com as pessoas. Com o presidente, a forma como ele convictamente sabia que era eu o treinador que ele queria. Isso para mim foi fundamental. É verdade que também ajudou a uma ligação mais fácil. Foi isso que me convenceu, foi fundamental. Sentir que um presidente estava convicto no que queria... gosto de pessoas que sabem o que querem. Face a esta noção, certeza do presidente, aliado à comunicação dos fãs nas redes sociais, acho que esse foi o motivo que me colocou aqui", revelou o técnico, de 67 anos, que contou ainda porque assinou por apenas uma época.
"Contrato de um ano não é novidade. Em todos os clubes que treinei fora de Portugal, assinei sempre por um ano. Porquê? Porque o primeiro ano é um ano de adaptação para o treinador, para o presidente, para o clube... não há responsabilidade financeira de um treinador, caso eu quisesse, porque recebi o convite para ficar dois ou três anos. O mais importante não é o facto de estar seguro financeiramente mas sim desportivamente. Por esse motivo, quando não estou a trabalhar em Portugal, assino por um ano. Se tudo surtir efeito, ficamos todos contentes e podemos renovar. Não é nada de novo o que estou a fazer no Fenerbahçe, tal como fiz com outras equipas que não vou mencionar o nome porque agora sou treinador do Fenerbahçe", assegurou.
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