José Romão já é hoje um dos treinadores mais respeitados no mundo árabe e alcançou, ao serviço do Al Arabi, do Kuwait, a Taça da Federação, vencendo o Salmiya nos penáltis. Um dos quatro títulos (outra Taça e duas Supertaças) ganhos naquele país desde 2010/11, quando chegou para cumprir uma época no Al-Kuwait. Só que agora, após três anos “maravilhosos” no Al Arabi, é hora de “abraçar outro projeto”.
“O ciclo aqui chega ao fim mas ainda tenho ambições. Tive a oportunidade de ir para outros sítios, mas defendo certos valores éticos que me fizeram continuar por aqui”, disse o treinador, de 60 anos, a Record.
Com uma jornada ainda por disputar na liga e o 5.º lugar sem hipóteses de ser melhorado, a época está feita… ou não. Romão explica: “Calma, porque ainda falta a Taça do Emir (2.ª mão dos quartos na 3.ª feira depois de ter vencido a 1.ª mão ao Al Sulaibikhat por 1-0), um troféu muito importante deste país e que traz sempre muito prestígio a quem o vence”. Chegar à final e ganhar seria fechar o ciclo em beleza.
Tudo treino
A vitória na final da Taça Federação foi decidida, como já foi dito, na lotaria dos penáltis. Mas desengane-se quem pensa que se baseou na sorte. “Na verdade nós treinámos essa vertente ao longo da época. É mesmo verdade. Sei que algumas pessoas pensam que se pode descurar nas grandes penalidades, mas a realidade é essa. Também faz parte do jogo, não é? Neste caso valeu-nos o título”, referiu. Mesmo destacando todos os que o ajudaram, Romão sublinhou o trabalho do adjunto que trouxe este ano de Portugal, Luís Filipe, que ajudou “e muito na planificação dos esquemas que trouxeram sucesso ao Al Arabi”.
Adeptos do Raja não o esquecem
Um dos clubes onde Romão obteve mais sucesso na carreira foi o Raja Casablanca, onde se sagrou duas vezes campeão de Marrocos. Recentemente afastou essa equipa da Taça Arábica, mas ódio dos adeptos... nem vê-lo. “Fui muito respeitado, mesmo depois de os vencer. É algo que me deixa sempre tocado e me dá vontade de continuar nesta vida”, confessa. Romão lembra que nestes clubes árabes é difícil ficar “tanto tempo no mesmo sítio”, porque “os proprietários não têm por hábito ser pacientes. Por isso sinto-me especial também”.
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