”El Pibe”, em entrevista ao diário argentino ”Clarín”, volta a colocar em causa a escolha de Pelé e critica o máximo organismo do futebol mundial por não ter mencionado o português
DIEGO Maradona não esquece. Nem perdoa. Fala-se, claro, da recente Gala FIFA, onde recebeu um prémio por ter sido considerado o melhor jogador de sempre, segundo votação pela Internet, embora tivesse de o dividir com o brasileiro Pelé, escolhido, entretanto, pela própria FIFA – aliás, por um painel que foi apelidado de ”Família do Futebol” –, que relegou a eleição popular para segundo plano.
Já se deu conta das peripécias da cerimónia, mas Maradona ainda fala da mesma. ”Se fui à entrega dos prémios da FIFA, foi por respeito a todos quantos votaram em mim na Internet.
Foi por isso, também, que cumprimentei Joseph Blatter, João Havelange e o próprio Pelé, pessoas que sempre roubaram os argentinos”, esclareceu em entrevista publicada no jornal ”Clarín”, de Buenos Aires.
Mas ”El Pibe” não se fica por aqui. Criticou, igualmente, a FIFA por ter praticamente esquecido o português Eusébio. ”E Eusébio? Foi uma vergonha o que lhe fizeram. Nem sequer mencionaram o seu nome, ele que foi um futebolista extraordinário”, sublinhou, aproveitando, por outro lado, para separar os ”bons” dos ”maus” presentes na referida festa, incluindo o português Luís Figo nos primeiros: ”De um lado estavam os corruptos; do outro os que jogam futebol. De um lado estavam Pelé, Beckenbauer, Blatter e Platini. Do outro estavam Rivaldo, Figo e eu.”
Diego Maradona considerou ainda que Di Stéfano foi injustamente relegado para segundo plano. Para o argentino, a ”Flecha Loira” foi ”melhor do que Pelé, o qual, quando jogou na Europa, só deu fiasco”.
As declarações de Maradona foram recolhidas durante o lançamento de quatro CD’s, com as gravações das suas principais entrevistas, já levadas à estampa no livro ”Eu sou Diego”, que está a ter um grande êxito editorial.
Por último, o ”astro” do futebol mundial dos anos 80 deixou uma mensagem de paz: ”Se tivesse de formular desejos, pediria Paz no Mundo, que o tempo parasse nos meus 25 anos para jogar sempre futebol e que todos fossem felizes.”
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