Jogadores criticam atuação da polícia a propósito dos graves tumultos antes e durante o jogo entre o Gimnasia e o Boca Juniors
Menos de uma semana depois dos trágicos acontecimentos na Indonésia, onde morreram pelo menos 131 pessoas devido a confrontos entre adeptos e polícia, na Argentina ocorreram graves incidentes antes e durante o jogo entre o Gimnasia e o Boca Juniors, em La Plata, a cerca de 50 km de Buenos Aires. Tudo se passou na noite de quinta-feira, já de madrugada em Portugal, obrigando à interrupção – estavam decorridos nove minutos – e suspensão do encontro da 23ª jornada do campeonato. Um adepto da equipa da casa, de 57 anos, acabou por morrer após sofrer uma paragem cardiorespiratória quando saía do estádio acompanhado pelos netos. Ontem havia ainda oito pessoas internadas.
"Os incidentes começaram no exterior e espalharam-se pelo interior. Havia cerca de dez mil pessoas à volta do estádio a tentar entrar", explicou Eduardo Aparício, o líder do organismo argentino para a prevenção da violência no desporto, garantindo o apuramento de responsabilidades. "Tudo isto está a ser investigado, especialmente a atuação da polícia", salientou o dirigente.
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A polícia utilizou balas de borracha e gás lacrimogéneo para dispersar os adeptos. Mas as dificuldades respiratórias provocadas pelo gás e pelo fumo dentro do estádio foram também evidentes, afetando inclusivamente elementos de ambas as equipas.
Jogadores criticam atuação da polícia
Depois dos incidentes seguiu-se uma troca de acusações entre os responsáveis policiais e o clube da casa, com ambas as partes a rejeitar responsabilidades. A investigação ao que se passou está em curso, mas os próprios jogadores apontaram o dedo à polícia. "Não foram incidentes, foi repressão. Não morreu, mataram-no", referiu Matías Melluso, defesa do Gimnasia. Já a federação argentina repudiou o que aconteceu, mas a competição prossegue. E os 81 minutos que faltam deverão ser jogados no dia 19.
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