Belga foi apontado como uma das maiores promessas do Mundo, mas lesões no joelho travaram a sua evolução
Em 2012, na altura com 16 anos, Charly Musonda deu o salto do Anderlecht para o Chelsea, chegando ao clube londrino rotulado como um dos mais promissores jogadores da sua geração. Dizia-se que tinha tudo para ser uma estrela, mas tal como muitas outras promessas, o potencial nunca foi confirmado e acabou por cair no esquecimento. Ainda tem 23 anos e em teoria haverá uma segunda chance, mas os problemas físicos que enfrenta desde 2016 colocaram o seu futuro em causa.
Tudo por causa do joelho 'maldito', que fez os médicos darem-lhe somente 20% de chances de voltar a jogar. Musonda decidiu não desistir e, mesmo sem jogar desde 16 de agosto do ano passado, diz-se pronto a ir à luta. A história foi partilhada pelo próprio jogador nas redes sociais, numa publicação na qual surge a envergar uma camisola da seleção portuguesa e onde revela, na primeira pessoa, aquilo que sente.
"Já passam quatro anos desde a última vez que joguei dois jogos profissionais seguidos, três anos depois que joguei pelo meu clube. Em dois dos últimos quatro anos estive com uma lesão no ligamento cruzado do meu joelho. Nada além de desgosto e sofrimento. Os médicos disseram-me que ser operado depois de estar tanto tempo fora seria o meu fim, uma montanha impossível de subir. Foram essas as suas palavras exatas. Sinto tanta falta do futebol e vou fazer de tudo para voltar a jogar", começa por escrever o jovem, que ainda tem vínculo com o Chelsea até 2022.
"Para todas as crianças que têm um sonho e estão lesionadas, ou que enfrentam algum problema, não desistam! Vou continuar a subir esta montanha intransponível para voltar a jogar, porque não há melhor sensação de que nos sentirmos vivos. Até esse dia chegar, vou continuar a treinar e a acreditar no regresso impossível, porque os grandes regressos sempre pareceram algo sem retorno. E é quando temos de deixar a pele e viver para contar a história e não morrer por isso. Esta é a minha história e como eu treino e continuo a preparar-me, contra todas as previsões, para um dia voltar", concluiu.
Para se ter ideia do potencial que era apontado a este jogador belga de ascendência zambiana, na sua geração, a de 1996, constam nomes já grandes do futebol europeu, como Leroy Sané, Timo Werner, Dele Alli, Arthur, Benjamin Pavard, Marco Asensio, Giovani Lo Celso, Adama Traoré ou Diogo Jota. Tudo jogadores que atingiram os grandes palcos. Musonda ficou às portas do estrelato, mas diz-se disposto a dar tudo para lá entrar.
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