Onda de solidaridade no funeral do pai de Cristiano Ronaldo

Várias personalidades ligadas ao mundo do futebol nacional estiveram hoje, no Funchal, ao lado do internacional português Cristiano Ronaldo, no dia em que disse o último adeus ao seu pai, Dinis Aveiro, falecido terça-feira passada.

O seleccionador nacional, Luiz Felipe Scolari, que em Moscovo, na véspera do jogo Rússia-Portugal, se encarregou de dar a triste notícia ao jogador do Manchester United, foi a figura mais notada no funeral.

Além de Scolari, também o vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol Amândio de Carvalho fez questão de estar presente.

O atleta, apresentando um ar muito comovido, mas sempre contido, esteve sempre acompanhado pelo seu agente, Jorge Mendes, que se fez acompanhar ao Funchal pela sua esposa.

A nível regional, destaque para a presença do presidente do Governo, Alberto João Jardim, que quis dar uma palavra de conforto a Cristiano Ronaldo e família.

Entre representantes de clubes, destaque para a presença de Paulo Bento, actual treinador dos juniores do Sporting, que assim representou o emblema leonino, pelo qual o jovem jogador, de 20 anos, se destacou antes de rumar a Inglaterra.

Realce para as ausências de representantes do Nacional - clube pelo qual Cristiano Ronaldo actuou antes de ingressar no Sporting - e do Marítimo, clubes mais representativos da Madeira.

Assim, na cerimónia fúnebre, apenas estiveram presentes representantes do Clube de Futebol Andorinha, equipa da freguesia de Santo António, onde Cristiano Ronaldo nasceu e deu os seus primeiros passos no futebol.

Também notada - e ao contrário do que havia sido ventilado - foi a ausência de dirigentes do Manchester United.

No pequeno cemitério de Santo António amontoaram-se centenas de populares, amigos do falecido - pessoa muito querida na comunidade - e curiosos em busca do vislumbre do seu ídolo Cristiano Ronaldo.

Com um esquema de segurança muito apertado, a família quis a todo o custo evitar fotografias ou registo de imagens da cerimónia, facto que ainda ocasionou alguns desentendimentos entre profissionais da Comunicação Social e elementos da segurança.

Dinis Aveiro faleceu terça-feira, aos 51 anos, vítima de problemas renais e hepáticos.

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