Sá Pinto não sentiu apoio da direção e colocou o lugar à disposição, posição aceite pelo clube.
Ricardo Sá Pinto já não é o treinador do Vasco da Gama. Dois meses e meio depois de chegar ao Rio de Janeiro, o português rescinde sem ter recebido ainda qualquer salário, devido às dificuldades financeiras que atravessa o clube de São Januário. O anúncio oficial foi feito ontem ao início da tarde, mas a decisão já tinha sido tomada na segunda-feira, após a derrota (0-3) frente ao Athletico Paranaense.
Sá Pinto não sentiu apoio da direção e colocou o lugar à disposição, posição aceite pelo clube. No comunicado oficial, Alexandre Campello, presidente em exercício, explicou que a decisão de mudar de treinador resultou de “um entendimento com o próximo presidente, Jorge Salgado”.
A imprensa brasileira revela esta quarta-feira bastidores da queda do treinador português que deixa o clube mas que teve gestos que marcaram muitos.
O Globoesporte revela que no dia 22, Sá Pinto pagou uma ida do grupo a uma churrascaria na Barra da Tijuca, onde foi organizado uma troca de presentes isto mesmo sem ter recebido nada do salário acordado.
"Foi o último movimento em prol de união feito por Sá Pinto, que já havia promovido dinâmicas de grupo e conversas individualizadas, antes da demissão. Aliás, esta não foi a única vez em que mexeu no seu bolso para ajudar o Vasco. Chegou junto com dinheiro diante de jovens que passavam por dificuldades financeiras", pode ler-se no artigo.
Campello e Salgado trabalham também em conjunto na escolha do sucessor e Zé Ricardo é o eleito. O carioca de 49 anos já é um ‘velho’ conhecido no Vasco. Em 2017, conseguiu qualificar a equipa para a Taça Libertadores, após uma campanha de sucesso no Brasileirão, mas fracassou no ano seguinte e acabou por ser despedido. Agora está de regresso ao Vasco da Gama com a missão de retirar a equipa da zona de descida do Brasileirão.
Em 15 jogos à frente do Vasco, Sá Pinto obteve três vitórias, seis empates e seis derrotas. Assumiu a equipa no 13º lugar, mas não conseguiu evitar a queda para o 17º posto, com 28 pontos, os mesmos do Bahia (16º), mas com um jogo em atraso. A passagem de Sá Pinto pelo Vasco da Gama fica assinalada pela turbulência interna, devido à instabilidade diretiva – provocada pela polémica com as eleições para a presidência –, aos problemas financeiros e aos casos de Covid-19 no plantel que condicionaram as opções do treinador. No meio desta convulsão, o português enfrentou ainda uma invasão de um treino por elementos da claque antes do jogo com o Fluminense.
Junto com Sá Pinto, deixam o clube o adjunto Rui Mota, o preparador físico Miguel Moreira, o analista Igor Dias – habituais colaboradores – e o diretor do futebol André Mazzuco. Os dirigentes esperam liquidar os salários em atraso até ao final do ano e, para tal, tentam antecipar o pagamento da segunda parcela da venda de Nathan ao Boavista.
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