Agência Telám mostrou a troca de mensagem entre médicos e enfermeiros que acompanhavam El Pibe
Quase três meses depois continuam as dúvidas em torno da morte de Maradona. Desta vez foram reveladas, pela agência Telám', trocas de mensagens num grupo de WhatsApp designado 'Tigre' entre médicos e enfermeiros - entre eles Ricardo Almirón - que tinham a responsabilidade de cuidar de El Pibe na casa onde acabou por falecer.
No dia 13 de novembro, Ricardo Almirón alerta que Maradona tem um edema no pé direito e pergunta ao médico qual a medicação para o efeito. Nessa conversa é dito também que El Pibe vomitou quando foi tomar banho. Questionada a enfermeira sobre o que foi a refeição, é dito que foi "uma bomba', camarões.
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O médico diz então que é melhor chamarem uma ambulância e prescreve Reliveran em gotas [medicamente que não havia na residência] caso Maradona negasse essa assistência. Na manhã seguinte, a enfermeira informa: "Descansou toda a noite. Acordou aborrecido. Diz que o invadem. Não quis controlar os sinais vitais".
No dia 19 às 7h57, Ricardo Almirón diz: "Ontem esteve de mau humor. Durante a tarde recusou a atenção dos médicos, enfermeiros e nutricionistas. E também do seu médico pessoal, Luque. Não quis estar com as suas filhas. Durante a tarde e noite continuou a descansar. Disse não ter apetite. Fizemos controlo dos sinais vitais e demos-lhe os medicamentos. À noite estava de bom humor".
Às 14h16, a enfermeira Dahiana Madrid pede que falem com a filha Gianinna e família por causa de uma consulta com a nutricionista que é preciso marcar.
Diz mais tarde o doutor Pedro: "Programamos para terça ou quarta, não há problema. Ficamos com a parte legal salvaguardada. Deus queira que passe bem o fim de semana e que esteja o melhor possível. Mas se houver alguma coisa desfavorável, ficamos salvaguardados que não se pôde fazer o exame nem solicitar exames complementares por razões que nos são alheias". Nesse mesmo dia é também dito que Maradona não quer controlar os sinais vitais.
A troca de mensagens neste grupo prolonga-se nos dias seguintes. A 24 continua a haver referências à falta de apetite e a 25 de novembro, dia da morte, às 8:01 o enfermeiro Ricardo Almirón escreve: "O paciente continua em repouso, em boa forma. A ingestão de sólidos foi recusada, boa ingestão de líquidos. Atenciosamente." Às 8:52, a enfermeira Dahiana Madrid também dá conta que Maradona "continua a descansar".
Às 12h42, a médica Nancy dá o primeiro alerta de que algo não está bem. Questionada pelo doutor Pedro, responde um minuto depois: "Dizem que o estão a reanimar, não tenho mais informações".
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