O jogo que irá opor o vencedor da Liga dos Campeões ao vencedor da Liga Europa terá lugar no Estádio Georgios Karaiskakis, reduto do Olympiacos, em 16 de agosto.
A União de Futebol da Rússia (UFR) condenou esta quarta-feira a decisão da UEFA de transferir a Supertaça Europeia de Kazan para Atenas, na Grécia, defendendo que o local inicialmente escolhido tem experiência na organização de provas internacionais.
"A decisão de retirar a Supertaça de Kazan, no âmbito da exclusão dos nossos clubes e seleções de competições internacionais, era esperada e não tem nada a ver com o desporto. [Kazan] Tem uma enorme experiência na realização de torneios internacionais de alto nível, inclusive do ponto de vista da segurança", disse o organismo, citado pelo jornal 'Sport-Express', referindo-se ao facto de Kazan ter sido uma das sedes do Mundial2018 e da Taça das Confederações de 2017, ambos realizados na Rússia.
A reação dos russos surge pouco depois de o organismo que tutela o futebol europeu anunciar a mudança de país e, consequentemente, de palco, após a reunião do comité executivo, em Nyon.
"O Comité Executivo da UEFA decidiu realocar a Supertaça Europeia de 2023 de Kazan para Atenas", escreveu a UEFA no comunicado divulgado no site oficial sobre as decisões que saíram daquela reunião.
O jogo que irá opor o vencedor da Liga dos Campeões ao vencedor da Liga Europa terá lugar no Estádio Georgios Karaiskakis, reduto do Olympiacos, em 16 de agosto.
A partida estava inicialmente marcada para Kazan, mas, face à guerra na Ucrânia, despoletada pela invasão russa, a UEFA optou por alterar o local em que será disputado o troféu.
As equipas russas tinham sido banidas, desde 28 de fevereiro do ano passado, das competições organizadas pela UEFA e pela FIFA -- incluindo o Campeonato da Europa e o Campeonato do Mundo -- sendo que o Comité Olímpico Internacional também aconselhou os organismos desportivos a impedirem que a Rússia acolha e organize eventos.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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