Antigo internacional ucraniano diz estar orgulhoso do seu povo mas faz um apelo à paz
Andriy Shevchenko, antigo futebolista ucraniano, deu esta quarta-feira uma entrevista à televisão britânica 'Sky' onde fez um apelo ao fim da guerra. Shevchenko, que não escondeu o orgulho por ser ucraniano, contou que tem a mãe e a irmã em Kiev.
Orgulho
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"Quero agradecer à minha nação, ao exército, ao presidente Volodymyr Zelensky, que faz de tudo para defender o meu país da agressão russa. Estou tão orgulhoso por ser ucraniano. É um momento difícil para o meu país, para a minha gente, para a minha familia. A minha mãe e a minha irmã estão em Kiev, há coisas terríveis a acontecer lá, há pessoas a morrer, crianças a morrer, mísseis apontados às nossas casas. Temos de parar esta guerra, temos de encontrar uma forma de parar esta guerra."
Família
"Tento falar com elas a cada hora, a cada 20 minutos, há muita coisa a acontecer, muitas cidades sob ataque, Kiev está debaixo de ataque. Em todo o lado há coisas terríveis a acontecer. A minha mãe e a minha irmã recusam-se a sair, como muitos ucranianos, querem lutar pela nossa nação, pela nossa alma, pelos nossos princípios."
Elas estão a ter apoio lá?
"O país está unido neste momento, há muita interajuda. Há partilha de comida com os soldados, as pessoas organizam-se para ajudar os militares, penso que é um dos momentos mais difíceis da Ucrânia, mas as pessoas estão realmente unidas. Queremos liberdade e queremos defender a nossa casa."
Como é que as pessoas se mantêm motivadas?
"A causa pela que estamos a lutar. Vamos lutar até ao último homem, até ao último momento. Esta união entre a nossa população, com o nosso presidente, ele está a unir as pessoas. Quero agradecer a todo o Mundo que nos tem apaiado, à Grã-Bretanha, todos os que nos têm apoiado neste momento difícil."
Tentou convencer a sua mãe e irmã a saírem de Kiev?
"Sim, muitas vezes. Eu falo com elas mas a resposta é não. Elas querem ficar. É este o espírito ucraniano.
Sente que devia estar lá?
"Falo com a minha mãe e digo que quero voltar. Mas o meu lugar agora é aqui, a contar o que está a acontecer, a relatar tragédia que as pessoas estão a passar. Levar as pessoas a entenderem a situação. Tentei angariar dinheiro, temos refugiados, precisamos de apoio médico, alimentar, e aqui posso fazer muita coisa. E vou fazer."
Como é a vida em Kiev agora?
"Mesmo que tente explicar, as coisas terríveis que estão a acontecer lá, não consigo explicar. Milhares de crianças que têm de viver em abrigos debaixo da terra para se protegerem, hospitais pediátricos em bunbkers, soldados a lutar... Estamos constantemente debaixo de ataques de mísseis. É uma tragédia real."
Vemos imagens de milhares de pessoas a deixar o país. Qual é a realidade lá?
"Precisamos de apoio humanitário, toda a União Europeia está a ajudar os refugiados, mas há tanta gente a deixar as suas casas. Precisamos de apoio médico, das coisas mais básicas, desde um duche a uma casa."
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