O South China, clube de Hong Kong, dispensou o avançado Marco de Almeida, o médio Carlos Oliveira e o defesa central André da Costa.

Os três jogadores, que iniciaram a sua carreira no Oriente há quatro meses com o técnico proveniente do Lousada, tinham os contratos a terminar no final de Novembro e a saída antecipada deve-se ànecessidade de reforçar o plantel com outro tipo de atletas.

"Como os contratos terminavam no final do mês, adiantou-se o processo para que a equipa seja reforçada como novos atletas", disse Jorge Amaral, adiantando que a saída "ficou a dever-se à falta de estruturação da equipa para ter este tipo de jogadores".

"Foram factores como a adaptação ao estilo do campeonato e à ocupação dos lugares por jogadores locais que determinou a saída dos atletas, o que é perfeitamente normal em todos os clubes", sublinhou.

Para Jorge Amaral, responsável pela contratação dos jogadores, "se fosse hoje", com o conhecimento que já tem da equipa e do campeonato, não tinha apostado naqueles três jogadores "mas em outros que ocupassem outras posições ou tivessem um estilo de jogo mais aproximado ao futebol de Hong Kong".

O técnico português sublinhou ainda que a saída dos atletas não se ficou a dever a "problemas ou deficiências técnicas dos jogadores, mas sim a condicionantes do futebol".

"Estes atletas foram profissionais a 100 por cento e em todos os aspectos", concluiu.

O South China tentou recentemente contratar o técnico português Álvaro Magalhães, que acabaria por não aceitar treinar a formação de Hong Kong, onde já militou o ex-jogador Pedro Xavier, preferindo rumar ao Olhanense (Liga de Honra).

O South China ocupa o segundo lugar do campeonato de Hong Kong, com menos quatro pontos do líder Kitchee.

Os três portugueses serão substituídos na formação de Hong Kong por outros jogadores, como o brasileiro Cristiano Pereira, que chega sábado para reforçar a defesa, e o médio Mihailo Javanovic, que poderá fazer a sua estreia na quinta-feira frente ao Lanwa Redbull na última jornada da primeira volta.