Antigo avançado argentino recorda que chegava a chorar no intervalo dos jogos do Boca Juniors
Carlos Tévez foi um dos melhores jogadores argentinos dos últimos tempos, mas os derradeiros anos da carreira não foram fáceis para o antigo capitão do Boca Juniors, que passou pelo Manchester United, pela Juventus, entre outros clubes. Tévez, que agora é treinador do Independiente, confessou num podcast na Argentina que em 2021 tinha o pai doente e que o futebol deixou de fazer sentido.
"O meu pai ficou doente. Primeiro apanhou covid, depois deteraram-lhe um cancro na garganta. Foi algo muito pesado ele estar internado e eu ter de ir jogar futebol... Recordo-me dos jogos, ter que ir 'brincar', ser capitão do Boca, com o meu pai em estado vegetativo. Se perdíamos a culpa era minha, se ganhássemos os outros ficavam com o mérito. Comecei a não encontrar sentido em jogar à bola, aquele ano foi muito difícil para mim", explicou Tévez a Juan Pablo Varsky, no 'Clank!'.
"Quando o meu pai morreu, perguntei-me 'porquê continuar?'. Não aguentava mais! Já não encontrava sentido na minha carreira, em continuar a treinar, a acordar cedo para jogar. Foi aí que decidi parar", admitiu o antigo internacional argentino, de 40 anos.
Desde então deixou a bola de lado. "Às vezes, quando marcava um golo ou estava a jogar bem, ao intervalo começava a chorar. Os meus companheiros sabiam da situação. Tinha que secar os olhos e sair para a segunda parte como se nada tivesse acontecido. É uma luta contra o futebol? Não sei. Hoje, se me convidarem para jogar não vou, não vou calçar as chuteiras. Mas se for com churrasco, então sim", admitiu, em tom de brincadeira.
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