Defesa português estava em Ancara
Tiago Pinto, jogador do Osmanlispor, viveu de perto a tentativa de golpe de Estado na Turquia, uma "noite de terror", como contou ao 'Maisfutebol'.
O defesa explicou que teve "medo" mas que "procurou concentrar-se em pensar em soluções de fuga" face a uma situação muito complicada.
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"O prédio abanou muitas vezes e em duas situações ainda nos lançámos todos para o chão com o susto", referiu Tiago Pinto, que estava no local com 10 pessoas, três dos quais companheiros no Osmanlispor.
"Só dormi um par de horas agora de manhã, quando a situação acalmou. Durante toda a noite ouvimos as bombas e as munições dos aviões. A casa tremeu algumas vezes com os bombardeamentos. Foi uma noite terrível", prosseguiu, acrescentando que se perceberam que algo de anormal estava a acontecer quando jantavam num restaurante.
Depois de ouvirem os aviões "a sobrevoar baixinho a cidade", começaram a sentir as "bombas a cair". "Não as ouvíamos, mas víamos o clarão que provocavam e sentíamos o calor na cara. Aí percebemos que era grave, saímos de imediato do restaurante e fomos para casa", revelou, explicando então que o facto de haver mais gente em casa ajudou um pouco.
Os números
O governo anunciou que no total quase 3.000 militares foram detidos na sequência da tentativa de golpe de Estado na sexta-feira à noite. O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, disse este sábado que a situação no país "está completamente sob controlo".
O último balanço aponta para 161 mortos entre civis e forças leais ao presidente Recep Erdogan, 1.440 feridos e 2.839 militares revoltosos detidos.
Yildirim adiantou que 20 militares revoltosos morreram no decurso da tentativa de golpe de Estado, números que contrariam o balanço inicialmente avançado pelas Forças Armadas, que apontavam para 104 mortes de militares revoltosos, abatidos pelas forças leais ao presidente Erdogan.
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