Astro argentino está a provocar uma tempestade na MLS
O sentimento foi de incredulidade, espanto e esperança ilimitada no futuro. A jovem equipa do Inter Miami estava na última posição na Major League Soccer, ainda mal passava de ‘pet project’ de David Beckham... e não queria acreditar na sua sorte: ele estava mesmo ali, no balneário, à frente deles e pronto a arregaçar as mangas. Era Messi. O coletivo cor de rosa da Florida dava finalmente um grande salto para o futuro com a contratação da megaestrela argentina, um astro desejoso de se reencontrar com os bons tempos depois de dois anos mal passados em Paris. E as coisas iam mesmo mudar. Rápido! Para bem melhor!
O ‘Efeito Messi’ é, aliás, o título do 2.º dos 3 episódios de ‘Messi nos Estados Unidos’, o documentário da Apple TV+ que ontem estreou e o qual documenta o impacto do sul-americano campeão do mundo no sul dos Estados Unidos, como figura maior de nova tentativa para sentar o desporto-rei no trono que ali nunca teve.
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No treino, no jogo, o canhoto deixou logo os companheiros de queixo caído. "Não sei como é que ele aos 36 anos ainda é tão rápido. Ficámos chocados. Pensámos logo: 'Ele está mesmo aqui!'", confessou DeAndre Yedlin, defesa já viajado que ainda se deixa impressionar.
Beckham prometeu, Beckham cumpriu
A visão para o Inter Miami nasceu do espírito empreendedor de David Beckham, ele próprio um dia aspirante a 'gamechanger' do 'soccer'. Mas se o impacto do ex-internacional inglês foi considerável - espalhou o terror com o seu pé direito geométrico no LA Galaxy - a verdade é que a sua estadia plantou uma semente. E os frutos estão agora a ser colhidos. Quando se mudou para os Estados Unidos, Beckham, um homem de negócios astuto e cheio de horizonte, ficou com a opção de poder comprar por 25 milhões de dólares uma nova equipa. Para tal, seria apenas necessário que a MLS sofresse uma expansão e surgisse uma oportunidade do agrado do antigo extremo. Beckham queria Miami como cidade para o seu sonho e formou um consórcio com empresários das áreas de construção e telecomunicações para fundar o Inter Miami, estabelecido a 28 de janeiro de 2018.
Para o homem que um dia foi spice boy e agora está tatuado até ao pescoço, trazer o melhor dos melhores… não era trazer Ronaldo: "Quis o Leo [Messi] desde o início. Contratá-lo era a única forma de mudarmos o maior desporto do mundo no maior mercado desportivo do mundo. Quando vim para cá inicialmente, sabia que ia ser mais do que um futebolista. Eu queria elevar a liga. É o que continuo a fazer."
E Messi chegou, jogou, marcou e levantou logo o primeiro título em terras americanas. O seu 44.º da carreira e o primeiro de sempre da equipa rosa: a recém-criada Leagues Cup.
A aventura está só a começar. E se alguém se questiona sobre o estado de espírito de Messi nesta história em andamento contada quase em tempo real, Tata Martino, o técnico compatriota e conterrâneo do craque que já tinha trabalhado com ele no Barcelona e na seleção argentina, tem a resposta: "Nunca o vi sorrir tanto."
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