Varane rendido a Mourinho após primeira conversa: «Acabei a dizer 'vou matar-me por aquele homem'»

Antigo defesa-central contou como foi a chegada ao Real Madrid, em 2011

Varane 'rendeu-se' a Mourinho na primeira conversa
Varane 'rendeu-se' a Mourinho na primeira conversa • Foto: Getty Images Sport

Raphaël Varane jogou dez anos no Real Madrid, durante os quais foi campeão espanhol por três vezes, ergueu quatro troféus da Liga dos Campeões e cimentou um lugar de referência no universo merengue. Formado no Lens, o ex-defesa-central de 32 anos contou como foi a sua chegada a Madrid, em 2011, com apenas 18 anos.

"Estava na casa da minha mãe a estudar e toca o telefone. Ele tocava tanto naquela altura que nem prestei atenção a quem estava do outro lado. Só pensei 'mais um...' De repente, era o Zidane", conta o antigo internacional francês, em entrevista ao 'As', admitindo que até se assustou: "Assustei-me mesmo. Perguntei-lhe se podíamos falar noutra altura, porque estava ocupado e ele disse - de forma elegante, como sempre - que sim, não havia problema. Fui a correr contar ao irmão o que tinha acontecido e depois devolvi a chamada".

O defesa revelou também que falou com José Mourinho, treinador dos blancos na época, antes de assinar contrato. Confessou que ficou rapidamente ao carisma do português.

"Antes de assinar, viajei para Madrid e falei pessoalmente com Mourinho, porque queria saber se ele me queria de facto. Ele tem muito carisma. Saí a dizer: 'Vou-me matar por este homem'", relata.

O jogador pendurou as botas na época passada, com apenas 31 anos, depois de apenas realizar uma partida ao serviço do Como. Varane foi muito fustigado por lesões, que o fizeram jogar com dores durante toda a carreira, chegando a um ponto em que não aguentou mais o sofrimento.

"Logo em 2013, rompi o menisco externo, que é o mais complicado. Fui operado e tiraram-me 72% desse menisco. Não conseguia esticar nem fletir a perna na totalidade, para proteger as articulações do joelho. Joguei sempre com dores. No joelho, no tendão de Aquiles, nas costas... Ainda agora, quando faço desporto, sinto dores. Fazer desporto é muito bom para a saúde, mas a alta competição não é", remata.

Por André Teixeira
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