O Brasil confirmou, na madrugada de ontem, a sua superioridade sobre a Venezuela e já se encontra em Maceió a preparar o confronto frente à Colômbia. Para o embate de quarta-feira, Carlos Alberto Parreira ainda não sabe se pode contar com o médio Juninho Pernambucano, que torceu o tornozelo no embate de Maracaíbo, enquanto Kaká está suspenso por acumulação de amarelos.

Num ambiente de grande festa, o "escrete" encontrou uma equipa que nunca se remeteu à defesa, proporcionando um espectáculo bem agradável. Kaká marcou duas vezes no primeiro tempo mas a "Vinotinto" colocou algumas dificuldades aos visitantes.

No entanto, logo a abrir a segunda parte, Ronaldo também marcou duas vezes (a segunda das quais num frango incrível do guarda-redes Angelucci) e acabou com as pretensões locais.

Adriano ainda faria o 0-5 mas a Venezuela acabaria recompensada nos minutos finais, altura em que apontou, justamente, dois golos (embora o primeiro em posição irregular).

O encontro esteve ainda interrompido em duas ocasiões, devido a invasões de campo (pacíficas...) de adeptos locais - um foi agarrar-se a Roberto Carlos, o outro a Ronaldo. A presença de tantos craques deixou os venezuelanos à beira da loucura...

"O Brasil foi, sem dúvida, a melhor equipa mas gostei da nossa atitude. Pela primeira vez, vimos uma Venezuela que não teve medo do Brasil", assinalou no final o técnico local, Richard Páez.

Sorte paraguaia

Em Barranquilha, Colômbia e Paraguai dividiram os pontos. Freddy Grisales (17 ') colocou os locais em vantagem mas a "albiroja", fazendo jus à alcunha de "Itália da América do Sul" acabou por empatar aos 78 minutos, através de Aureliano Torres.